Os moradores de vários bairros de Cândido Mota encontraram uma forma bem original para inibir a ação dos criminosos. Assustados com os altos índices de assaltos e furtos no bairro, os cândido-motenses se reuniram e decidiram criar um grupo no whatsapp para facilitar e agilizar a comunicação entre eles. Denominado ‘Vizinhança Solidária’, o movimento está se organizando e deve lançar nos próximos dias, todo um aparato de comunicação, entre eles material gráfico para divulgar a ação.
Em nota encaminhada à redação de O Diário do Vale, os moradores falam da agonia e do pânico que sentem diante da insegurança que estão vivendo. “A nossa querida Cândido Mota, sempre teve vários atributos, vários adjetivos, cidade acolhedora, terras férteis, povo solidário, trabalhador, honesto, cidade pacata, tranquila. Infelizmente perdemos o título de cidade pacata em decorrência dos inúmeros furtos e vários roubos, tráfico e grande consumo de drogas a céu aberto. Estamos vivendo um momento de pânico, estamos à beira do caos! Pessoas do bem se sentem presas e inseguras em seus lares”, disseram os moradores.
E prosseguem: “Estamos desenvolvendo manias de proteção e neuroses, caminhando para uma Síndrome do Pânico. Pessoas têm receio de simplesmente colocarem o lixo na rua, aquele costume de sentar na calçada ‘para ver a banda passar tocando coisas de amor’ já era, só na música. Tem pessoas que acionam as câmeras de segurança a cada minuto, prejudicando seu trabalho e até mesmo o convívio social. A nossa família vem perdendo os lugares nas praças; é pavoroso até deixar nossas crianças andarem nas ruas de bicicletas; com o celular a mostra, nem pensar!”
A organização do ‘Vizinhança Solidária’ explicou ainda os motivos que levaram à criação do projeto. “Diante desse caos social, os bairros de nossa cidade estão se organizando em um projeto que existe em várias cidades, conhecido como ‘Vizinhança Solidária’, onde é constituído um grupo de vizinhos que se cadastram e formam um grupo no WhatsApp. Através de reuniões todos se conhecem, sabem onde moram e a qualquer gesto estranho no bairro, seja com pessoas desconhecidas, carros parados, veículos que passam muitas vezes num local, os vizinhos solidários se comunicam e já acionam a Polícia Militar, que já conhece o projeto. A tendência é a população se organizar e espalhar por todos os bairros. A população organizada consegue melhor as suas reivindicações… e que Deus em sua infinita misericórdia nos cubra com suas bênçãos!”

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