A Polícia Militar realizou na tarde desta quarta-feira, dia 11, reunião de treinamento sobre o funcionamento do Sistema Orion e BO Social. O encontro aconteceu no plenário ‘Gilfredo Boretti, da Câmara de Vereadores, e reuniu prefeitos da região, secretários de assistência social, presidentes de Câmaras e vereadores de Cândido Mota e de cidades da região, além de representantes de Conselhos Tutelares, Cras e Creas. O prefeito de Cândido Mota, Eraldo Pereira, e a presidente da Câmara de Vereadores, Regina Jabur Freire, participaram da reunião.
O Boletim Social é um esforço de integração entre diferentes atores da administração pública, tendo por base o compartilhamento dos registros dos atendimentos realizados pela Polícia Militar, por meio de uma plataforma digital – chamada de Sistema Órion. Eleconta com a integração de diversos órgãos pertencentes às secretarias estaduais e municipais da educação (delegacias de ensino e escolas), da assistência social (Centros de Referência de Assistência Social e suas especificidades), saúde, infância e juventude (Conselho Tutelar).
Atualmente, a plataforma conta com 186 órgãos distribuídos em 21 diferentes municípios da região Oeste Paulista. Para dar dimensão do projeto, entre 2018 e 2021, mais de 4,5 mil Boletins Sociais foram lançados pela Polícia Militar no Sistema Órion e encaminhados aos diferentes participantes da rede.
Os principais registros são de violência e importunação sexual, agressões, discussões, desavenças, ameaças e ocorrências com entorpecentes, sendo estas responsáveis por mais de 50% dos casos. São as mulheres, crianças e adolescentes aqueles que mais figuram como vítimas desses eventos ou que, de alguma forma, são vulnerabilizados pelas dinâmicas encontradas pela Polícia Militar nos atendimentos.
Diferentemente de outras iniciativas já em andamento no Brasil, em que os centros de operações redistribuem as chamadas de emergência para os órgãos que compõem o centro, como Corpo de Bombeiros, Guardas Municipais e Órgãos Municipais de Trânsito, no BO Social os atendimentos costumeiros de polícia ostensiva são direcionados às patrulhas. Após o comparecimento ao local, o policial militar elabora, por meio eletrônico, o Boletim de Ocorrência – além de outras providências que lhe caibam – o qual, a depender do histórico, receberá, por meio do sistema integrado, a destinação ao órgão que tenha alguma atribuição sobre o caso.
O Boletim Social conta com aplicações de diversos tipos de datasets que foram utilizados para o aprimoramento estatístico com o intuito de gerar uma melhoria nas análises preditivas e prescritivas, possibilitando agilidade no cadastro e inserção automática do Boletim de Ocorrência, tendo em vista o compartilhamento de sistemas e banco de dados.
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