A fama de Cândido Mota de ter um dos solos mais férteis do mundo, gerou um apelido carinhoso para a cidade, o ‘Gigante Vermelho’, cantado em versos e prosas por uma dupla da região e de sucesso nacional, os irmãos Jacó e Jacozinho. Eles gravaram a música ‘Gigante Vermelho’ nos anos 70, que retratava a cidade ‘terra de fartura, campeã do Estado em Agricultura’. A dupla, que gravava seus sucessos pela Continental (hoje Warner), foi a que mais vendeu discos na década de 1970, ao lado de Tião Carreiro e Pardinho.
‘Gigante Vermelho’
Cândido Mota terra de fartura, campeã do estado em agricultura
É uma terra roxa que não tem mistura
As folhas das plantas parecem verdura,
A soja e o trigo do estado é o esteio
Cidadão não sabe de onde ela veio
Vá a Cândido Mota fazer um passeio
Para conhecer o Gigante Vermelho.
Lá em Cândido Mota o progresso não pára
É um clima gostoso, a lua é mais clara
No seu município a terra é muito cara
Suas produções é qualidade rara,
A boa feijoada paulista e carioca
Tem que ter farinha de pura mandioca
O grande gigante tem a sua cota
Também é produto de Cândido Mota.
Cândido Mota orgulho do estado
É um povo estudante e muito educado
No jardim da igreja a noite é lotado
De moças bonitas do rosto corado,
Quem te vê agora e quem te viu antes
O que era ouro agora é diamante
Criançada forte estudando bastante
Por isso a cidade tornou-se um gigante.
Lá em Cândido Mota o povo é desse jeito
São gente bacana e sem preconceito
Formaram equipe de homens direito
Com sol ou com chuva estão no pé do eito,
A cidade cresce nas vilas e no meio
Bambearam as rédeas, tiraram o freio
Os cândido-motenses falam sem receio
Ninguém mais segura o Gigante Vermelho.
‘Terra Roxa de Paixão‘
Recentemente, o cândido-motense Moraci Teodoro Ramos também compôs, juntamente com o cantor Peão do Valle, uma letra de música para a Cândido Mota. Com o título de ‘Terra Roxa de Paixão’, a canção foi gravada pela dupla ‘Peão do Valle e Valentin’, retratando de forma poética a cidade.

‘Terra Roxa de Paixão’
Com a benção da padroeira Nossa Senhora das Dores
Vai nossa humilde homenagem a todos os moradores
Nessa grande atração que é o rodeio brasileiro
A maior festa do peão que é o gigante vermelho
Me chamam de pé vermelho respondo com gratidão
Desde quando eu nasci amasso o barro desse chão
Sou filho dessa cidade com muita satisfação
Sou bairrista de verdade e defendo meu torrão
Eu sou de Candido Mota terra roxa de paixão
Eu aqui fui lenhador quando ainda era sertão
Tombei a mata e plantei café arroz e feijão
Fui carreiro capataz fui vaqueiro e peão
Tenho em meu DNA a poeira desse chão
Eu sou de Cândido Mota terra roxa de paixão
Meu município destaca-se no estado e na união
Com seu solo rico e fértil liderando a produção
Quase 100 mil hectares tem a sua extensão
Tem 85 anos sua emancipação
Eu sou de Cândido Mota terra roxa de paixão
Mais de 30 pessoas de um povo amigo irmão
Gente bonita e honesta e de boa educação
Recepcionando sempre com carinho e atenção
A quem vem nos visitar a trabalho ou diversão
É assim Cândido Mota terra roxa de paixão
‘Centenária‘
Para marcar os 100 anos de Cândido Mota, o cabeleireiro e historiador Romildo Pereira de Carvalho, juntamente com o cantor Adilson Galdino, compuseram a música ‘Centenária’ para homenagear o município.

‘Centenária‘
Nasci aqui é uma cidade tão pequena, de gente solidária e serena.
Me criei às margens do Panema.
Sentindo às bênçãos de Deus, molhando a nossa terra vermelha.
Nossa cidade já é centenária, na agricultura exemplo nesta área.
Com a nossa gente de fé e solidária.
Acolhendo a todos como irmãos de um mesmo Deus.
E sempre batalhando pelos seus, com suor no rosto e o sol no chapéu.
Nosso comércio, com sustento e amor.
E para afastar nossa tristeza, temos a nossa cerveja.
Nosso povo, nossa gente tão disposta.
Salve! Cândido Mota!