A exposição de obras sacras do frade capuchinho frei Saul Peron, que faz parte da programação dos 100 anos de Cândido Mota preparada pela prefeitura do município, tem atraído centenas de pessoas.
Além de trabalho missionário e catequético de destaque desenvolvido ao longo das décadas que reside em Cândido Mota, frei Saul Peron tem se dedicado nos últimos anos à arte religiosa. Usando materiais recicláveis e descartados na natureza, como folhas secas, cocos, cipós, purungas, telhas, azulejos, e com sua sensibilidade e criatividade, ele transformado o que parecia lixo em imagens mais belas e significativas.
A exposição, criada a partir de um grupo de paroquianos que se sentiram cativados pelo frade capuchinho, e realizada no Salão Paroquial Nossa Senhora das Dores, teve início no dia 27 de outubro. “Ela é realizada em comemoração também ao centenário da nossa solidária cidade. E devido ao sucesso e a procura, a comissão organizadora, com o sempre incentivo do frei Saul, estendeu a exposição para os dias 31 de outubro e 1 de novembro, com convites para a participação das escolas estaduais e municipais, onde foi feita uma agenda para a visitação dos alunos destacando o artista frei Saul e a importância da sua obra, por utilizar produtos recicláveis e encontrados na natureza”, disse o membro da organização, um dos curadores do evento, Romildo Pereira de Carvalho.
De acordo com Carvalho, estiveram presentes os paroquianos das comunidades urbanas e rurais em um ambiente fraterno de confraternização, centenas de alunos, diretores e diretoras, professores e professoras, além do prefeito Eraldo Pereira e esposa Rosana Pereira Zimermam, a primeira dama do município, além de outras autoridades. “Há vários anos em nossa cidade, o querido Frei Saul Peron vem desempenhando um belo trabalho na parte espiritual, seja no serviço catequético e na evangelização, também se destacando na parte administrativa. Como pároco, ele contribuiu na construção das igrejas, como a de Perpétuo Socorro, Sagrada Família, Santíssima Trindade e Santuário Santa Clara”, citou.
E completou: “Como é gratificante homenagear as pessoas em vida e divulgar o seu talento e o seu bem viver em prol do próximo e da natureza!”.
