Segundo os dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último dia 27, a população brasileira e cândido-motense sofreu transformações significativas ao longo dos últimos anos. De acordo com o anúncio, ela é formada por 104,5 milhões de mulheres (51,5%) e 98,5 milhões de homens (48,5%), ou seja, 6 milhões de mulheres a mais que homens no total da população do Brasil. Em Cândido Mota, são 14.309 homens e 15.140 mulheres, ou 831 mulheres a mais.
Em relação à idade mediana do brasileiro, o levantamento mostra que passou de 29 anos em 2010 para 35 anos em 2022; no município é de 37 anos.
Isso significa que metade da população no Brasil tem até 35 anos e 37 anos em Cândido Mota, e a outra metade é mais velha que isso. Em 2022, o Brasil registrou também o maior salto de envelhecimento entre dois censos desde 1940, passando a ter 55 idosos para cada 100 jovens.
A tendência do país, portanto, é ter cada vez menos jovens e cada vez mais idosos – transição que aumenta os desafios para a economia brasileira. Na prática, quanto mais a população envelhece, menor é o número de pessoas em idade ativa.
Os dados do Censo apontam que a população feminina está aumentando de forma constante no país nas últimas décadas. Em 1980, o país tinha 98,7 homens para cada 100 mulheres. Agora, em 2022, são 94,2 homens para cada 100 mulheres.
A maior quantidade de mulheres é explicada historicamente também pelas maiores taxas de mortalidade entre os homens, segundo o IBGE. A última edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública aponta que 91,4% das mortes violentas intencionais no país vitimam homens, enquanto 8,6% vitimam mulheres.
Até os 24 anos, os homens são maioria entre a população brasileira. A partir deste momento, as mulheres passam a ser maioria. Isso acontece por conta da ‘sobremortalidade masculina, mais intensa na juventude’.
As mudanças ocorridas ao longo desses 12 anos também são observadas quando analisadas a proporção de idosos sobre a população total. No Censo 2010, as pessoas com 65 anos ou mais representavam 7,4% de todos os moradores do país. Já em 2022, elas são 10,9%.
Em sentido inverso, o total de crianças com até 14 anos recuou 12,6%, saindo de 45.932.294 em 2010 para 40.129.261 em 2022. Há 12 anos, essa faixa etária respondia por 24,1% de toda a população.
Agora, ela representa 19,8%. A proporção da população das faixas etárias intermediárias, entre 15 e 64 anos, sofreu leve variação. Em 2010, representavam 68,5% do total. Já em 2022, passaram a representar 69,3%.
Conforme apurou o IBGE, a idade mediana da população brasileira aumentou seis anos, saindo de 29 em 2010 e chegando a 35 anos em 2022. O índice de envelhecimento subiu para 55,2. Isso significa que há 55,2 idosos para cada 100 crianças até 14 anos. Em 2010, o índice era de 30,7.

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