A atleta Graziele Zarri, nascida em Cândido Mota/SP e que atualmente reside no Quênia, foi suspensa provisoriamente após testar positivo para um esteroide anabolizante e para testosterona. A informação é do site Pulse Sports, principal veículo esportivo do país africano. A coluna ‘Olhar Olímpico’ do Uol Esporte teve acesso a um print do nome de Grazi na lista de suspensos pela agência antidoping o Quênia, junto com outros quatro atletas.
A cândido-motense tem 26 anos e, no fim do ano passado, fez sua estreia em maratonas, em Valência. Ela passou a meia maratona em ritmo de recorde brasileiro, mas teve problemas físicos e terminou a passo lento, em 89º lugar. Grazi foi campeã brasileira dos 10.000 m em 2022. Há menos de um mês, ganhou a Maratona do Rio na prova de 5 km.
Com tempo de 54m56s, a atleta foi ainda a brasileira melhor colocada na prova de São Silvestre realizada em São Paulo, no ano de 2020. Na colocação geral ela ficou em 11°.
Grazi apareceu em uma lista divulgada na semana passada pela Anti-Doping Agency of Kenya (ADAK), e citada por vários sites daquele país. O atletismo do Quênia tem sido atingido por muitos casos de doping nos últimos anos, especialmente neste primeiro semestre de 2024. Das 24 suspensões provisórias em vigor pela World Athletics, dez são de quenianos. Além disso, das últimas 15 suspensões aplicadas, 11 foram para atletas daquele país.
O Diário do Vale tentou entrar em contato com a cândido-motense através de um aplicativo de mensagens, mas não obteve sucesso.
(Com informações de Demétrio Vecchioli – Colunista do UOL)