Centenas de cooperados participaram do Campo Cooper realizado em Maracaí, ao lado da Unidade de Negócios da Coopermota, no dia 22 de agosto. Em um ano com adversidade climática acentuada, a apresentação de resultados e perfis dos materiais se mostrou um momento importante aos agricultores.
Ronaldo Silva, gestor da Unidade de Negócios da Coopermota de Maracaí, explica que a iniciativa de fazer o Campo Cooper ao lado da sede da cooperativa teve o intuito de coletar alguns resultados obtidos no campo e apresenta-los ao produtor, mesmo num ano em que o milho sofreu muito com o clima. “A gente sabe que o produtor já vem usando as tecnologias que são adaptadas às realidades de cada região para minimizar os impactos negativos das intempéries. Aqui, nós mostramos os dados que fazem parte do cotidiano dele. Procuramos sempre minimizar os erros de manejo destes produtos e aqui a gente mostra isso. Criamos um circuito para mostrar o cultivar que mais despontou na região e os insumos que melhor controlaram as pragas, entre outros fatores. A gente traz estas informações querendo ajudar o produtor no seu dia-a-dia”, diz.
Na avaliação do produtor Rui Ferreira de Carvalho, o formato do Campo Cooper deste ano em Maracaí foi uma experiência única. “A gente sempre participa do Campo Cooper lá na lavoura, para a gente ver in loco como os materiais se comportaram. Este ano fizeram aqui e ficou diferente, ficou um negócio legal. A gente veio conhecer os resultados e os materiais que estão sendo lançados. A gente vai aprendendo e isso é muito importante. O nosso cenário não está fácil e a gente sempre busca mais informações em eventos como este. Aqui a gente troca experiências com os amigos agricultores e fornecedores”, comenta.
Da mesma forma, o produtor Adalberto Neumann, o qual já obteve premiações de alta produtividade em safras anteriores, destacou que está sempre correndo atrás informação. “Eventos como este são bastante válidos. A Coopermota é uma grande empresa, assim como os parceiros que buscam cada vez mais altas produtividades e a gente está junto, querendo buscar resultados com eles. O segredo é informação e trabalho. Os comparativos de lado a lado são muito importantes para aplicarmos as práticas avaliadas nas nossas áreas comerciais. Este ano a adversidade está muito difícil em função das altas temperaturas, tanto na soja, quanto agora, no milho. Fizemos tudo o que tinha para ser feito, mas mesmo assim, com o calor intenso e a falta de chuva na hora crucial foi muito difícil obter resultados expressivos. No milho, pragas como a cigarrinha, foram muito difíceis de controlar. Está ficando cada vez mais difícil. O para superar as adversidades. A gente sofre muito com pragas, preço baixo e a política. Não é fácil este mundo nosso, não”, conclui.
(Assessoria de Comunicação)