A CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa no país, realizou na quinta-feira, 31/10, a reinauguração de sua estação de piscicultura, localizada em Salto Grande (SP). O evento contou com a participação de cerca de 60 pessoas, entre as quais o prefeito de Salto Grande, Mario Rosa, as diretorias de Turismo e de Meio Ambiente do município, pesquisadores da Unesp de Bauru e Botucatu e representantes do CEPTA/ICMBio, do Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) do Médio Paranapanema e da Associação dos Amigos do Meio Ambiente (AAMA) de Ourinhos, além da imprensa da região e de profissionais da CTG Brasil.
Entre as benfeitoras feitas no local, destacam-se a modernização do laboratório, um novo auditório e a implementação de acessibilidade para PCDs. Criada em 1975 e assumida pela CTG Brasil em 2017, a estação de piscicultura abriga o Programa de Manejo e Conservação da Ictiofauna da empresa, que produz anualmente mais de 3,6 milhões de peixes de espécies nativas das bacias dos rios Paranapanema e Paraná, do quais aproximadamente 1,5 milhão são soltos nos reservatórios das usinas hidrelétricas administradas pela CTG Brasil no Paranapanema (Capivara, Rosana, Taquaruçu, Salto Grande, Chavantes, Canoas I, Canoas II e Jurumirim) e 2,1 milhões nos reservatórios das Usinas Jupiá e Ilha Solteira, no rio Paraná.
A renovação do espaço foi pensada para atender às necessidades atuais e continuar desenvolvendo com excelência o programa. A construção de tanques para reprodução seminatural de grandes migradores, uma nova sala voltada especialmente para o preparo de alimentação de peixes carnívoros e o escurecimento do ambiente de incubação estão entre as medidas que profissionalizaram ainda mais a operação na piscicultura.
O Especialista de Meio Ambiente da CTG Brasil, Norberto Vianna, conta que, a partir do momento em que a empresa passou a atender não apenas as usinas do rio Paranapanema, mas também do rio Paraná, novos desafios foram incorporados, tornando necessárias as melhorias.
“Por conta disso, novas espécies de peixes reofílicos como pintado, jurupoca e jaú passaram a compor o plantel reprodutivo da piscicultura de Salto Grande. Consequentemente, resultando em um aumento da reprodução e soltura de alevinos nos rios. Os peixes capturados, advindos de uma vida livre na natureza, encontram-se na piscicultura aclimatados em tanques de concreto e respondem positivamente à reprodução via indução hormonal”, explica Vianna.
(Assessoria de Comunicação)