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A força do Agro

Artigo da professora de História, Elda Cecília Bolfarini Jabur.

Compreender a complexidade e a vastidão do agro brasileiro, é como embrenhar-se num mundo revestido de mistérios.

Temos sempre que relembrar, o Brasil é um dos maiores países do mundo em terras contínuas. Ao mesmo tempo, não nos esquecermos o modelo de colonização aqui implantado.

O sistema de distribuição das terras em grande quantidade, a introdução da monocultura e a destruição das matas.

Hoje, os produtores se especializaram em commodities. Continua a produção de mercadorias básicas, em larga escala, que são comercializadas internacionalmente. Elas podem ser de origem agrícola, pecuária, mineral ou ambiental.

Atualmente esse sistema permite a recuperação de áreas degradadas da pecuária, transformando os solos produtivos com silagem.

O investimento do plantio do sorgo para essa finalidade, é transformado em custo benefício.

Perguntam: o que fazer com um pasto com mais de 40% degradado?

Uma nova tecnologia chamada Sistema Diamantino, com a parceria da Embrapa, utiliza o sorgo para a restituição do solo.

A renovação do solo é feita com estruturação química, física e tecnologia.

Após o preparo do solo, uma novo plantio pode ser introduzido.

Isso propicia o aumento comercial no pasto.

O sorgo é considerado uma braquiária orgânica.

Dessa maneira, a pecuária pode crescer e ainda sobrar área para a agricultura.

Poucos países como o Brasil tem uma grande reserva de área pronta para ser usada.

O sorgo cobre o solo rapidamente e não o deixa descoberto.

O mais importante, não há necessidade de abrir novas áreas e com isso, fazer o reflorestamento.

Essa novas experiências tem melhorado muito a qualidade e quantidade de produção.

Todos os setores do agro brasileiro vem se desenvolvendo rapidamente. A mão de obra tem se qualificado para se adequar às novas exigências.

Esperamos que o ensino prepare as novas gerações para as novas profissões que surgirão com as novas tecnologias.

Assim Seja.

Elda Cecília Bolfarini Jabur é professora de História, estudante Rosacruz e Martinista. Desenvolve pintura a óleo sobre tela e é colaboradora voluntária de O Diário do Vale.

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