A música nos alegra, inspira, nos faz dançar, até mesmo indignando os mais preconceituosos. Para a minha vida, ela é fundamental. Consigo afastar sentimentos sombrios.
Pensei na música, como introdução ao tema que vou abranger, assim como momentos de nossa vida.
Tomei o gosto por músicas clássicas.
Desde pequena. Com meu pai. Os momentos livres dele eram dedicados à música ou à leitura.
Não tem como não se lembrar dele. Isso ocorrerá enquanto eu existir.
Hoje, ouvindo a famosa sinfonia de Beethoven (1802), penso nele.
A tempestade: Sonata para piano em Ré menor.
O músico que a analisa, diz: ‘São acordes graves que ressoam na abertura’…
Na verdade, ecoam em nossos ouvidos. Sons fortes e provocativos. Mexem com a essência de nosso ser.
Ele diz ‘A forma musical não é um tabuleiro de peças montadas’.
Assim é a nossa vida. Como uma colcha de retalhos. Vamos adicionando tecidos. Alguns com mais fios, outros até estragados e podres.
Por isso, a duras penas, vamos aprendendo a dar valor à essência.
Valorizar as verdadeiras amizades. Conviver somente com pessoas que nos fazem bem.
Zaap da Ordem Rosacruz.
É onde me encontro. Dizemos ‘almas afins’. Pessoas em busca de evolução.
Nem as conheço pessoalmente. Mas a troca de mensagens nos engrandece.
Tenho enviado alguns artigos a alguns deles. Hoje quero compartilhar um comentário de um fratrer sobre o artigo ‘Terremoto’.
Ele sempre faz observações muito pertinentes. Não tomo como elogios para o ego. Mas sim, como fonte de inspiração.
Pedi licença para divulgar seu nome.
Ele é professor especialista no Ensino de Artes Visuais. Tem muitos dons nessa área. Gosta de ser locutor de rádio. E é músico: gaitista.
Ele também me envia suas gravações inspiradoras.
Também passei a ouvir o cantor Lenine. Atualmente fora das mídias. Seu nome Lindemberg Pereira dos Santos.
Comentários.
“Sempre seu texto é bem a frente do nosso tempo. Isso eu confesso. Às vezes, o pessoal não encontra o que quer no texto que lê. Então vem observações que mostram que não pararam para interpretar e refletir. Quem escreveu?
Coisas que somente a leitura oferece.
O que temos nas redes sociais?
Não se comparam com as leituras que tínhamos
Para aprimorar nossos pensamentos, não podemos deixar de escrever, desenhar, estar em contato com o papel.
Com isso movimentamos o corpo, o pensamento.
A falta dessas práticas nos deixa imprecisos.
Para a interpretação dos textos.
Quem escreveu sobre terremotos, problemas do mundo, do país, ligados a independência, que supostamente temos? Está nas entrelinhas, no ideal, mas não na prática
E por aí vai com outras comparações, sobre terremotos.
O seu texto é na verdade uma provocação. A de nos preocupar com o entorno, o que está acontecendo.”
Transcrevi, porque, como sempre, suas observações foram muito provocadoras.
Eu disse: elas me inspiram a continuar.
Elda Cecília Bolfarini Jabur é professora de história e Rosacruz. Colaboradora do jornal e portal O Diário do Vale.