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Acusados de desvios de cargas em Cândido Mota e região são presos preventivamente

Grupo era especializado em subtrair cargas de grãos de alto valor, mediante falsas contratações de frete e posteriores falsificações de boletins de ocorrência.

A Polícia Civil, através da Delegacia Seccional de Presidente Prudente/SP finalizou o inquérito relacionado com a operação ‘Falsus’ deflagrada no dia 5 de março e que cumpriu 10 mandados de busca e apreensão, e sete mandados de prisão temporária contra um grupo acusado de desviar cargas de vários municípios, inclusive Cândido Mota/SP. Os sete envolvidos foram denunciados pelo crime de Organização Criminosa e tiveram suas prisões preventivas decretadas. Segundo a polícia, o grupo criminoso estruturalmente ordenado e organizado, era especializado em subtrair cargas de grãos de alto valor, mediante falsas contratações de frete e posteriores falsificações de boletins de ocorrência.
As investigações se iniciaram no dia 10 de junho de 2023, no município de Iepê/SP, quando a Polícia Civil identificou dois motoristas que se apresentaram junto a uma empresa local, onde carregaram os seus caminhões com 38 toneladas de soja em grão cada um, tal qual acertado previamente com transportadora, todavia a carga não aportou no destino final que seria Osvaldo Cruz/SP.
Além desse desvio, o grupo criminoso praticou, em diversos municípios do Estado de São Paulo, no mínimo, mais nove subtração de grãos.
A investigação apontou para a existência de uma organização criminosa voltada a prática dessas ações criminosas, mediante falsas contratações de frete, com carregamento na origem por, pelo menos, cinco motoristas, utilizando veículos de outros dois denunciados, sendo que essas pessoas eram as responsáveis pelos falsos fretes.
Identificou-se que a Organização criminosa desviou cargas de alto valor nos municípios de Iepê/SP, Nantes/SP, Assis/SP, Cruzália/SP, Araras/SP, Cândido Mota/SP e Santo André/SP, além de desvios em outros estados.
A polícia apurou ainda que a Organização Criminosa causou prejuízo superior a R$ 1 milhão aos cofres das empresas paulistas, uma vez que cada carga era avaliada, em média, em R$ 120 mil.
Os denunciados agora serão citados para apresentar defesa escrita, no prazo de dez dias.

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