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Agentes de combate à dengue encontram dificuldades para acessar residências em Cândido Mota

Para alertar sobre a situação, o prefeito Eraldo Enfermeiro, junto com o vice Júlio Urbano e a diretora da Vigilância Epidemiológica, Izanetti Barbosa, recebeu os representantes do Governo do Estado de São Paulo, Marcos e Vanderlei.

Assim como na região e em todo o Estado de São Paulo, o município de Cândido Mota vem enfrentando um momento preocupante em relação à dengue. Com número alto de pessoas contaminadas pela doença, o município vem realizando sempre as notificações e acompanhando esses dados, que são muito importantes. Para alertar sobre a situação, o prefeito Eraldo José Pereira, o ‘Eraldo Enfermeiro’, junto com o vice-prefeito Júlio Urbano e a diretora da Vigilância Epidemiológica, Izanetti Barbosa Romeu da Silva, recebeu os representantes do Governo do Estado de São Paulo, Marcos e Vanderlei.
O município, enquanto Poder Executivo, vem fazendo sua parte, realizando diversas medidas, campanhas e ações para o controle e combate à dengue e busca sempre realizar esses trabalhos com o apoio e colaboração também da população. “Nosso apelo é que a população também faça sua parte, fiscalizando e cuidando sempre do seu quintal, da sua casa, do seu terreno, por meio de medidas já conhecidas e sabidas que são realmente eficazes no controle e combate à dengue: eliminar possíveis focos das larvas do mosquito aedes aegypti”, disse o prefeito Eraldo José Pereira, o ‘Eraldo Enfermeiro’.
Para intensificar ainda mais o combate ao mosquito da dengue, há o planejamento para aplicação de inseticida nas residências, contudo, o número de residências em Cândido Mota que não abrem as portas para que os agentes da Vigilância em Saúde possam realizar o trabalho completo é muito alto. “Os números apontam que 34% das residências visitadas não recebem os agentes. Esse número de pendência de 34% é muito alto para que o Estado libere e forneça o inseticida para a aplicação”, ressaltou o prefeito.
Segundo os coordenadores de controle de doenças do Grupo de Vigilância Epidemiológica de Assis (GVE-XIII), Marcos e Vanderlei, para a realização dessa aplicação de inseticida, esse índice de pendência deve ser no mínimo 20%. “Portanto, novamente, nosso apelo para que os moradores recebam agentes em suas casas, sigam as orientações e colaborem com os Agentes de Controles de Endemias da Vigilância em Saúde de Cândido Mota”, solicitou Eraldo.

Vacinação
De acordo com especialistas, além das medidas clássicas de combate à dengue, como evitar água parada para frear a proliferação do mosquito transmissor (aedes aegypti), a vacinação é a maneira mais eficaz de evitar a forma grave da doença.
Em Cândido Mota, a vacina está disponível em todas as unidades de saúde da cidade e distritos, das 8h às 16h, sendo o público-alvo: crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade.
A imunização contra dengue segue as recomendações do Ministério da Saúde, que, neste primeiro momento, destinou doses para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos por ser a faixa etária com mais hospitalizações e óbitos pela doença nos últimos 5 anos no Brasil.

Importante

  • A vacina contra a dengue é indicada para todos, independente de infecção prévia por dengue.
  • Não pode receber a vacina as pessoas do público-alvo que tiveram a doença nos últimos 6 meses e imunossuprimidos.
  • O esquema vacinal é de duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

Situação de Emergência
Com casos de dengue em alta, o Governo de São Paulo decretou na quarta-feira, 19 de fevereiro, situação de emergência para a doença em todo o Estado.
Segundo o secretário da pasta da Saúde, Eleuses Paiva, a medida de emergência para a dengue é implantada sempre que o estado atinge um índice de 300 casos confirmados da doença para cada 100 mil habitantes – em 2024, isso ocorreu no início de março.
O decreto permite que os gestores públicos destinem recursos para combater a doença com maior celeridade e sem necessidade de licitação.
Ao todo, o estado já registra 124.380 casos confirmados de dengue neste ano – uma média de 279 casos por 100 mil habitantes. Outros 81,7 mil casos são investigados.
Já as mortes relacionadas à doença chegam a 113, enquanto outras 226 seguem sob análise.
Segundo os dados da Secretaria Estadual da Saúde, uma em cada quatro pessoas que desenvolveu a forma grave da doença acabou morrendo.

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