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Alunos da escola ‘Helena Pupim Albanez’ têm aula de meio ambiente em visita ao aterro e à Recicam

Eles tiveram a oportunidade de acompanhar o processo de descarte, tratamento e destinação de resíduos.

Os alunos da 4ª Série B da escola municipal ‘Helena Pupim Albanez’, da professora Camila Cristina Sabino Santini, visitaram, na manhã de segunda-feira, dia 8, o Aterro Controlado Municipal e a Cooperativa de Catadores de Recicláveis, a Recicam. Eles tiveram a oportunidade de acompanhar o processo de descarte, tratamento e destinação de resíduos. Sobre os aspectos técnicos, o secretário de Agricultura e Meio Ambiente Paulo Moreira Junior e a gestora de Meio Ambiente Elaine Congio afirmaram que o aterro pode ser considerado ‘um empreendimento que apresenta impactos ambientais positivos’.


“São desenvolvidas medidas como reserva legal, ausência de odores desagradáveis, segurança e sinalização, cortina arbórea e dentre outros. É muito positiva esta parceria com a educação, já que complementa a teoria ministrada em sala de aula e os alunos vivenciem a experiência. Eles notam que a destinação ambientalmente correta dos resíduos sólidos é só a ponta do ‘iceberg’, pois o desafio do gerenciamento está atrelado a questões relacionadas a valores sociais, padrão de consumo, marketing e obsolescência tecnológica”, afirmou o secretário.
Na Recicam os alunos acompanharam o processo de separação e explicações quanto ao recolhimento de resíduo pertinente à coleta seletiva em todos os bairros, distritos e patrimônio. No local, os alunos ficaram sabendo que quase 30 famílias tiram seu sustento da venda desses materiais e que para conseguirem essa renda, os catadores precisam contar com a conscientização de quem separa os resíduos ainda em casa.


“É muito importante para nós, da cooperativa, receber estas crianças. Elas poderão nos ajudar mais ainda na coleta seletiva, já que passarão informações aos pais e familiares. Costumo dizer nas minhas palestras que a caixa de leite que os pais compram para seus filhos consumirem o produto é a mesma caixa que mata a fome dos nossos filhos”, disse a presidente da Recicam, Maria de Loreto Passarelli. “Ainda recebemos muitos resíduos recicláveis misturados a não recicláveis, lixo doméstico, orgânico e quando o material é misturado, além de demandar tempo na separação, deixamos de ganhar com a venda do que poderia ser reciclado, mas não é possível porque foi contaminado”, prosseguiu.
Paulo Moreira também falou sobre os produtos contaminados: “Tudo o que não pode ser vendido para a indústria, quem efetivamente vai reciclar os resíduos, é encaminhado ao aterro. Em geral, quando as pessoas veem para onde vão os resíduos, percebem que isso gera renda para outras pessoas e ajuda o meio ambiente, pois não são descartadas em qualquer lugar, elas passam a ter outro tipo de postura. É nisso que apostamos”.

‘Helena Pupim Albanez’
A professora Camila Cristina Sabino Santini falou da importância das visitas, e que a ação possibilitou a discussão, assimilação e o consenso sobre a conservação do meio ambiente, ‘já que as ações são fundamentais para garantir futuro para a vida na terra’.
“Durante nossas aulas, com o material Ler e Escrever, Sequência Didática ‘Produção e destino do lixo’, os alunos foram questionados acerca de questões e perguntas sobre o que gostariam de saber sobre o tema em questão. Foi então que a visita ao aterro e à Recicam surgiu como uma busca de novas fontes de informações a fim de entender e criar métodos procedimentais para que as atitudes aconteçam”, descreveu.

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