Amigos da Prefeitura de Cândido Mota se despediram neste domingo, 06 de abril, da servidora pública municipal Janemeyre Dias de Oliveira, de 50 anos, assassinada a tiros na noite de sábado (5), ao chegar em casa com a filha após participarem de um encontro religioso na vila Prudenciana, em Assis/SP.
‘Jane’, como era carinhosamente conhecida, atuava na Vigilância Epidemiológica de Cândido Mota há 15 anos e era muito querida pelos amigos de trabalho.
A Prefeitura de Cândido Mota, através do prefeito Eraldo José Pereira, o ‘Eraldo Enfermeiro’ e do vice Júlio Urbano, lamentou profundamente o falecimento da servidora. “Nossa imensa gratidão pelos anos dedicados com empenho ao serviço público”. O prefeito e o vice prestam suas condolências à família e amigos, e manifestam o pesar do município pela partida precoce de Janemeyre. “Que Deus conforte seus corações nesse momento de tristeza. Descanse em Paz, Jane”.
Crime
Jane e a filha estavam dentro do carro, prestes a entrar na garagem da residência no bairro Nova Assis, quando foram surpreendidas pelo atirador Gustavo Sampaio Frioli, ex-genro de Janemeyre. Ela foi atingida por vários disparos, sendo um na cabeça. Apesar de ter sido socorrida, não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada no hospital. Sua filha, ex-esposa de Gustavo, foi atingida no joelho e seu quadro é estável.
O atirador foi preso em flagrante.
De acordo com familiares, Gustavo havia feito diversas ameaças contra a ex-esposa após a separação, ocorrida dois meses antes. Ele já possuía antecedentes por violência doméstica e um homicídio cometido em 2014, também por ciúmes. Na ocasião, matou o ex-namorado de sua ex-esposa. Em 10 de setembro daquele ano, ele assassinou com cinco tiros à queima-roupa José Eduardo Campos de Lima, conhecido como “Zé Moto Mil”. O crime aconteceu dentro da oficina da vítima, em Assis.
Naquela ocasião, Gustavo foi capturado pouco depois do assassinato e, em janeiro de 2018, recebeu uma sentença de 10 anos de prisão em regime semiaberto. Como já havia cumprido parte da pena enquanto aguardava julgamento, teve direito à progressão de regime.