O SicoobCredimota realizou assembleia geral extraordinária no último dia 27 de setembro. A convocação teve por objetivo a avaliação e a votação de alterações no estatuto com destaque para o retorno, nas assembleias, da representação por associados e não mais por delegados. Também foram definidos os novos valores do capital de ingresso à instituição, tanto para pessoa física quanto jurídica. E foi debatida e aprovada ainda mudança no número de diretores administrativos.
A principal mudança estatutária promovida pela assembleia extraordinária foi a volta da representação do associado durante as assembleias. Dessa forma, ele deixará de ser representado pelo delegado e passará a ter voz nas votações durante o certame.
Outra alteração importante do estatuto foi referente à diretoria executiva da instituição. Antes, a diretoria poderia ser composta de mínimo dois e no máximo cinco integrantes. A partir da alteração do estatuto, a diretoria poderá ter no máximo três profissionais.
A mesa principal da AGE foi composta pelo presidente do Conselho de Administração Valdir Martins e vice-presidente José Luiz Bernardo Borges. Eles representaram todos os conselheiros de administração. Também participaram o diretor de Riscos da instituição Allan Cirelli Coppede e o diretor Operacional Financeiro, Pedro Sérgio do Carmo. O Conselho Fiscal foi representado por Adrianos Lucas Alves.
Sem intermediário
A assembleia é o órgão máximo da cooperativa, responsável pelas decisões de interesse da instituição. As deliberações dela são acatadas por todos os cooperados, inclusive os ausentes ou discordantes, privilegiando sempre o interesse coletivo.
“A participação dos associados nas assembleias é fundamental para criar as rotinas promovidas no dia a dia da cooperativa. Uma vez tendo voz na assembleia sem a necessidade da representação do delegado, o associado deixará de terceirizar sua participação e sua opinião no dia a dia da instituição”, disse o presidente Valdir Martins.
E continuou: “É como se ele tivesse participação direta sem precisar de intermediários para participar das assembleias. A volta ao regime de representação do associado é a garantia do direito de opinião e de representação pessoal no certame”.
De acordo com o presidente, ao retomar o regime anterior, a cooperativa deu um passo importante na participação dos associados e na forma adequada de representação. “É um grande avanço. É um novo momento do cooperatismo dentro da nossa instituição”, disse o presidente Valdir Martins.
E finalizou: “Voltamos a trabalhar no regime com associados e não mais delegados para justamente ter participação maior de voto e não ficar restrito aos delegados. A maioria das cooperativas estão tirando esse regime de delegados e retornando aos associados, para todos terem poder de decisão. E assim estamos agindo, para democratizar ainda mais a participação do associado na vida da nossa instituição”.