Do latim: raptar. Caçam para obter comida.
Pertencem ao grupo dos carnívoros, com bico curvo e afiado, garras fortes, excelente visão e audição.
Tenho falado em ditadores. Eu os comparo a aves de rapina. Com uma grande diferença. Essas aves só matam pra satisfazer a fome. Enquanto os lobisomens e vampiros, matam pelo prazer de dominar. Fazem as maiores barbáries para saciar uma ganância desmedida.
Já afirmei também.
A história da humanidade foi recheada por esses tipos que provocam náuseas em nosso ser.
Alguém me perguntou por que não estou escrevendo sobre história do Brasil.
Justamente porque o considero um dos piores momentos que estamos passando. Criou-se uma extrema confusão entre os temas direita, esquerda, socialismo, comunismo, capitalismo, etc..
Isso geraria mais conflitos. É tudo o que não desejo na minha vida. Já bastam os particulares.
Qual portanto minha atenção?
Se atingir meus objetivos, alertar para os riscos de um regime autoritário.
Hoje, quero fazer algumas considerações sobre Tayyip Erdogan.
Sua principal frase: “O estado sou eu”. Imitando o último rei absolutista da monarquia francesa.
Ele está no poder desde 2002. Em 2004 chegou a abolir a pena de morte para cumprir requisitos de acesso à União Europeia.
Lógico que ao longo de seus desmandos, não cumpriu esse requisito.
Em 2004 começou a enfrentar forte oposição ao seu regime de violência. Mandou prender todos os que ousaram enfrenta-lo: soldados, juízes, promotores, policiais, autoridades locais e civis. Incluiu como terroristas universidades, associações, sindicatos e jornalistas.
Na época, a Anistia Internacional mostrou evidências de espancamentos, torturas, estupros em centros de detenções nas prisões. Talvez muitos se lembrem das cenas aterrorizantes de opositores presos e torturados. Depois de algum tempo, tudo desapareceu da mídia.
A partir desse forte movimento, passou a cercear a liberdade de expressão.
Vemos que já está no poder firme e forte. Seu exército de repressão é muito poderoso.
Só damos real valor à liberdade quando a perdemos. E recuperá-la é muito difícil. Principalmente em regimes de exceção.
E agora?
Síria e Turquia sofreram no início do ano terríveis terremotos. Pra piorar o nível de vida, de pobreza, de exploração em que a população se encontra.
Muitas cidades, com seus edifícios, foram totalmente destruídos. Quem Erdogan está considerando como culpado.
- Elda Cecília Bolfarini é professora de história, Rosacruz e colaboradora voluntária de O Diário do Vale.