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Caminhada de conscientização do autismo acontece neste sábado em Cândido Mota

A concentração acontece às 8h30, deste sábado, dia 6, na ‘Estação das Artes’, com saída da caminhada às 9h.

A Associação Cândido-motense de Apoio a Pessoa com Transtorno de Espectro Autista (Aucatea) realiza neste sábado, dia 6, a segunda Caminhada da Conscientização do Autismo. A ação faz parte do ‘Abril Azul’, mês para conscientizar a população sobre a inclusão de pessoas com Tea (Transtorno do Espectro Autista) e tem o patrocínio do Rotary Club, Loja da Cleide, Coopermota e Casa Di Conti, e apoio da Prefeitura de Cândido Mota.
A concentração acontece às 8h30, na ‘Estação das Artes’, com saída da caminhada às 9h.
“O objetivo da nossa caminhada é mostrar para as pessoas da cidade que existem autistas e que precisam ser respeitados, além de eliminar o preconceito e informar sobre o Tea. Vista sua roupa azul e venha apoiar essa causa. Sua participação é de extrema importância!”, convidam os organizadores.

Alunos com autismo cresce 48%
Segundo o Censo Escolar 2023, divulgado em 22 de fevereiro de 2024, mais de meio milhão de alunos foram diagnosticados com Transtorno Espectro Autista no Brasil. Mas essa estatística não para de crescer. Para se ter uma ideia, em apenas um ano, o número de matrículas de pessoas com Tea passou de 429 mil, em 2022, para 636 mil, em 2023 no país – um aumento de 48%.
No mundo, o número de diagnósticos de autismo também aumenta de forma acelerada. Levantamento do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos mostrou que, se nos anos 1970 o número de diagnósticos de Tea estava na faixa de 1 para cada 10 mil crianças, em 1995 já havia pulado para 1 em cada 1.000 e continuou crescendo aceleradamente, até chegar a 1 a cada 59 em 2018 e 1 a cada 36 em 2023.

O que explica o crescimento?
Especialistas apontam uma série de fatores para o crescimento de casos de autismo nos últimos anos no Brasil. Para Tatiana Martins, professora da Faculdade de Psicologia da UFPA (Universidade Federal do Pará), o maior acesso da população ao diagnóstico do Tea e a maior conscientização de profissionais de saúde e educação quanto à existência dos transtornos do neurodesenvolvimento podem ser as causas do aumento.

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