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Cândido Mota celebra Dia da Padroeira com procissão e missa solene

Celebrações marcam o Dia da Padroeira Nossa Senhora das Dores, em Cândido Mota neste domingo, dia 15.

Uma procissão no centro da cidade e missa solene na igreja matriz Nossa Senhora das Dores, marcam o Dia da Padroeira Nossa Senhora das Dores, em Cândido Mota neste domingo, dia 15. Às 8h, a imagem sairá do Santuário Santa Clara, até a praça Monsenhor David, da matriz, onde será celebrada a missa campal nas escadarias da igreja com a presença dos frades. A celebração especial deve reunir grande número de fiéis.
O pároco frei Décio Pacheco convida toda comunidade para participar. “Convidamos toda a comunidade para participar conosco desta celebração, quando estaremos comemorando a festa da nossa padroeira, Nossa Senhora das Dores”, disse.
A programação especial começou na última quinta-feira. Foi realizado o Tríduo de Nossa Senhora das Dores, com celebrações diárias na igreja matriz.
A paróquia Nossa Senhora das Dores, de Cândido Mota, foi criada em 15 de setembro de 1927. Desde então tem Nossa Senhora das Dores como padroeira. O feriado municipal foi instituído na década de 1990, através de projeto da então vereadora Maria Aparecida Gonçalves, no mandato do ex-prefeito Cidinho de Lima.

História
Os agentes da Pastoral de Cândido Mota, Romildo Pereira de Carvalho e Andréa Maria Carvalho, contaram um pouco sobre a história da Paróquia Nossa Senhora das Dores.
“Pela história oficial, que nos chegou pela tradição oral, em 1913, o Coronel Valêncio Carneiro de Castro, que tinha uma propriedade aqui na nossa terra, o nosso ‘fundador’, doa uma área plana para a construção da Igreja e também uma imagem da Nossa Senhora das Dores, que se encontra no altar da Igreja Matriz, há quem diga também que uma parte do terreno pertencia a senhora Maria Magdalena Pinto, proprietária da empresa Machado Bastos, uma Serraria que ficou algum tempo em nossa cidade.
Em 1919, provavelmente, nosso povoado, conhecido como ‘Posto do Jacu’, ‘Parada do Jacu’, porque aqui o trem parava para abastecer de água do rio Jacu, ou ‘Chave’, aqui na Estação Ferroviária, tinha uma chave, para se fazer as manobras dos trens, foi construída uma Igreja de Madeira, o Vigário de Assis era o Monsenhor David Corso, que ficou responsável pela nossa Igreja.
No ano de 1922, a ‘Vila de Cândido Mota’, era distrito de Assis, a população aumentou, sendo assim foi construída uma outra Igreja de madeira, por fora da outra.
Em 1925 foi construída uma Igreja de tijolos, por fora da Igreja de Madeira. Provavelmente em 1926 termina a construção e é demolida a Igreja de madeira.
No ano de 1927, no dia 15 de setembro, o Bispo Dom Carlos da Costa, de Botucatu, nomeia a Igreja Matriz, de ‘Paróquia Nossa Senhora das Dores’, por ser o dia dedicado à Nossa Senhora das Dores, ou seja, nossa Paróquia tem 97 anos de existência. No ano de 1928, o Padre Carlos Fuchs é nomeado o primeiro Vigário da Paróquia.
No 1956, já com a presença dos nossos amados e vocacionados Freis Capuchinhos, que chegaram aqui em 1954, ou seja, estão aqui há 70 anos, construindo juntos, uma bela e abençoada história, foi construída no estilo colonial, a nova Igreja Matriz; também construída por fora da outra, o Vigário era o Frei Teófilo Maria de Amparo.

Provavelmente em 1958 é demolida a velha Igreja, sendo a mesma inaugurada em 1962.
Também entre 1957 a 1962 foi construído o Convento dos Frades.
E por último de 1968 a 1973 foi construído o Salão Paroquial, decorado com uma bela pintura do inesquecível e querido José Bravo.

Na solenidade da Missa da Nossa Senhora das Dores, é relembrado as sete dores sofridas pela Mãe do nosso amigo e Senhor Jesus Cristo e também nossa Mãe, na cruz Jesus disse: ‘Filho, eis aí tua mãe’.
A primeira dor de Maria está descrita em Lucas (2,35), que foi a profecia do sábio Simeão, que reconheceu o Filho de Deus, quando Maria e José foram levar o Menino Deus no Templo em Jerusalém, no oitavo dia do nascimento, para a sua apresentação, Simeão disse à Maria: ‘uma espada traspassará a tua alma’. Maria ainda jovem e uma mãe recente, teve que conviver com esta profecia.
A segunda dor, foi a fuga para o Egito, vemos em Mateus (2,13-15), porque Herodes havia mandado matar o filho do Altíssimo.
A terceira dor, está em Lucas (2,41-50), onde Maria e José levaram a criança Jesus, com 12 anos, para a festa da Páscoa em Jerusalém, juntamente com outras pessoas em uma caravana.
Maria e José, retornavam a sua cidade, entretanto Jesus ficou no Templo pregando, ao perceberem a ausência do filho, voltaram ao Templo assustados e encontraram o filho pregando, por três dias Maria sentiu a dor de ter perdido o seu filho em Jerusalém.
A quarta dor está na Tradição da Igreja e baseado em Lucas (23,26), a qual Maria com toda a certeza se encontrou com o filho em direção ao Calvário, e acompanhou de perto o sofrimento, o peso da cruz, viu e sentiu seus ferimentos e entendeu o Plano da Salvação de Deus, em resgatar a nossa Santidade, na morte de cruz, sofrida pelo seu filho amado.
A quinta dor está em João (19,25), onde Maria estava aos pés da cruz, vendo a morte de seu filho e sentindo a espada entrar em seu peito, como Simeão havia profetizado, assistindo toda a tortura sofrida por seu filho.
A sexta dor também está na Tradição da Igreja, onde Maria recebeu o filho morto em seu colo, onde Michelangelo retratou tão divinamente e a última dor de Maria foi acompanhar o sepultamento do filho, consumando o Plano de Deus para a nossa humanidade.
Ave Maria…
Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!”

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