O boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde e Higiene de Cândido Mota confirmou na tarde desta segunda-feira, dia 16, que o município possui 44 casos confirmados de dengue. São 191 notificações realizadas, havendo ainda 69 aguardando coleta ou resultado. Foram 76 negativas e duas recusas para exames. “Mais uma vez a prefeitura vem realizando a coleta de entulhos descartados irregularmente. Isso infelizmente tem sido uma constante. A população precisa se conscientizar de que é parte fundamental no processo de prevenção da dengue”, disse a secretária Amana Mailio Santana.
No último boletim, divulgado na última sexta-feira, dia 13, a situação epidemiológica para dengue no município apresentava 33 casos positivos de dengue. Isso quer dizer que em três dias, surgiram 11 novos casos da doença.
A Diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Talita Franciscani, ressaltou o mapa de casos suspeitos e confirmados nos bairros da cidade, distritos e patrimônio. “Estamos trabalhando intensamente com os profissionais da Vigilância em Saúde nas visitas domiciliares, a empresas e também em terrenos, com várias notificações e aplicações de multas seguindo a Lei Municipal N° 2773/2018, de 23 de agosto de 2018. Muitos proprietários dos terrenos realizam imediatamente a limpeza seguindo o prazo da notificação, mas para alguns é necessária a aplicação da multa”, explicou Talita Franciscani.
Segundo disse, o número de caso de dengue no país está assustador e Cândido Mota não pode correr o risco de registrar uma epidemia. “Várias cidades do estado de São Paulo já decretaram estado de emergência. Nossa cidade passou por isso em 2015 e não podemos deixar que aconteça novamente. Se a pessoa está com os sintomas e resolve procurar o médico ou hospital particular, deve informar a Vigilância Epidemiológica do município para que a notificação seja realizada”, afirmou.
Mais uma vez o prefeito Roberto Bueno frisou que a dengue é um problema de todos e, portanto, a preocupação deve ser na família, na comunidade e no município. “Temos que bloquear o ciclo de vida do Aedes aegypti. E isso é feito com a impossibilidade do mosquito encontrar um criadouro. Do ovo à forma adulta, ele necessita deste criadouro e por isso, a eliminação deve ser realizada pelo menos uma vez por semana”, completou.