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Cândido Mota conta 146 casos de dengue; 53 pessoas recusaram realizar o exame

Foram 482 notificações desde janeiro até esta terça-feira, dia 25. Ainda existem 43 notificações em investigação.

A Secretaria Municipal de Saúde de Cândido Mota mais uma vez atualizou ontem à tarde o boletim epidemiológico da dengue no município. De acordo com informações, são 146 casos confirmados de dengue no município de Cândido Mota. Foram 482 notificações desde janeiro até esta terça-feira, dia 25. Ainda existem 43 notificações em investigação, 242 já descartadas e 53 pessoas que se recusaram a realizar a sorologia para determinar se estão infectadas com o vírus.
A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Talita Franciscani disse que a quantidade de notificações continua, apesar de pequena redução no ritmo dos casos confirmados. Para ela, isso indica que a transmissão não encerrou seu ciclo no município. “Temos que manter o mesmo olhar de antes, priorizando a eliminação dos focos. Por exemplo, na segunda-feira chegaram oito resultados, com três negativos. Ainda tem aedes atuando no município”, disse ela.
Talita Franciscani ressaltou que é importante a eliminação dos criadouros do mosquito aedes aegypti. “Precisamos continuar sempre atentos e adotar medidas para o controle do vetor. Como o mosquito tem hábitos domésticos, essa ação depende da população”, ressaltou. “Ainda estamos encontrando diversas situações de risco em vários domicílios. Observamos, pelo número de casos positivados, que embora a infestação do mosquito seja mais intensa no verão, em função da elevação da temperatura e da intensificação de chuvas, os números mostram que a diminuição da temperatura não tem diminuído a transmissão da doença. Para evitar esta situação, é preciso adotar medidas permanentes para o controle do vetor, durante todo o ano, a partir de ações preventivas de eliminação de focos e criadouros”, continuou.
Por sua vez, o prefeito Roberto Bueno disse mais uma vez que os números ainda ‘preocupam’. “Temos que estar atentos ao combate deste mosquito. Precisamos mais do que nunca do apoio e colaboração da população. Os nossos agentes estão nas ruas e precisam da permissão dos moradores para entrar nas residências a fim de orientar e também procurar focos do mosquito. A colaboração da população vem com atitudes e cuidados simples e rápidas. Temos que ficar mais atentos, principalmente depois de chuvas”, completou.

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