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Cândido Mota fica ‘ilhada’ após ‘tromba d’água’ na manhã desta segunda-feira

Precipitação nesta segunda-feira, de 147 milímetros, já equivale a mais de 40% de todo volume registrado desde o início do mês.

A manhã desta segunda-feira, dia 10, foi de muito transtorno aos motoristas que usam as rodovias para chegar ao trabalho. O grande volume de chuva ocasionou o transbordamento de rios e alagamento de trechos de rodovias que ligam a cidade de Cândido Mota com outros municípios da região e distritos. Dessa forma, os cândido-motenses acabaram ficando ‘ilhados’ por alguns minutos, sem conseguir chegar ao destino.
A intensidade das chuvas demanda atenção extra ao volante, especialmente para quem vai viajar. Em Cândido Mota, de acordo com os equipamentos que registram volume de chuva, instalados no Silo II da Coopermota, somente o volume registrado nos 10 primeiros dias de fevereiro, 238 milímetros, atinge 77% do total verificado em todo o período do mesmo mês em 2019, segundo o Instituto de Pesquisas Meteorológicas, o Ipmet. O volume é quase três vezes maior que todo o registrado no mês de janeiro, quando choveu 95 milímetros.

A rua Félix Jabur, entre as ruas Carmo Chadi e Augusto Gozzi, no centro de Cândido Mota, também ficou alagada, impossibilitando o tráfego, assim como a rua José Laurindo de Almeida, no parque Santa Cruz, onde houve registro de fotos mostrando grande quantidade de lixo nas ‘bocas de lobo’, o que dificultou o escoamento da chuva. Apesar dos transtornos causados, a Base do Corpo de Bombeiros do município não teve nenhum atendimento relacionado às chuvas.

Rodovias
Durante o verão, o tempo fica instável e há maior incidência de chuvas. Quem vai trafegar pelas rodovias neste período precisa se certificar do funcionamento dos equipamentos de segurança do veículo. E, na condução sob chuva, reduzir a velocidade para evitar colisões.
A chuva intensa reduz a visibilidade dos motoristas. A pista úmida, consequentemente, fica mais escorregadia. Com as altas temperaturas, é grande a possibilidade de pancadas ao fim do dia e à noite. Antes de pegar a estrada, o motorista deve checar as condições dos pneus, das lanternas, palhetas do limpador, limpeza e condições do para-brisa.

Na região de Cândido Mota há pontos considerados mais suscetíveis ao acúmulo de água e que, portanto, devem receber a atenção redobrada dos motoristas. Entre Cândido Mota e Assis, na rodovia Benedito Pires, há vários pontos de alagamento. Inclusive, na manhã desta segunda-feira, dia 10, o trânsito acabou ficando parado por alguns minutos. Outra região que também alaga é na rodovia Francisco Gabriel da Motta, entre Cândido Mota e a rodovia Raposo Tavares, na região da piscina pública. E entre Cândido Mota e Frutal do Campo, na rodovia Fortunato Petrini, também acontece alagamento na baixada próximo á água do Paraíso. Portanto, sobretudo nestes pontos, o motorista deve tomar todo o cuidado em dias chuvosos.
“A chuva na rodovia torna o trajeto mais arriscado. Isso porque o tempo de resposta da frenagem é um pouco mais demorado, principalmente, se algum pneu estiver ‘careca’. O motorista também deve considerar seus próprios limites, se a visibilidade for pequena, o melhor a fazer é parar no posto mais próximo, nas bases do Serviço de Atendimento ao Usuário das concessionárias ou da Polícia Militar Rodoviária”, orienta o supervisor de Saúde e Segurança do Trabalho da Cart, Nivaldo Bautz.
Se não puder evitar a estrada em um dia chuvoso, a orientação é ligar o ar-condicionado do veículo antes que o vidro do para-brisa comece a embaçar e prejudique a visibilidade. Para os veículos que não têm ar-condicionado, é importante direcionar a circulação de ar quente e frio para o vidro.
Trafegar por trechos iluminados e com recursos que dissipam os faróis dos veículos faz a diferença para o condutor neste período chuvoso. As rodovias possuem milhares de balizadores refletivos que potencializam a orientação pela faixa de rolamento, ao longo de 444 quilômetros da malha que compõem o eixo central da concessão.

Dicas de segurança para dirigir com chuva
• Ao perceber acúmulo de água na pista, reduza a velocidade;
• Acenda as lanternas e os faróis baixos para facilitar que seu carro seja visto por outros condutores;
• Mantenha distância segura dos demais veículos, especialmente o que vai a sua frente;
• Evite frear de maneira brusca para não travar as rodas e derrapar por falta de aderência;
• Em áreas de alagamento, tenha calma e aguarde o nível da água baixar.

Dicas de segurança para dirigir com neblina
• Reduza gradualmente a velocidade ao perceber os primeiros sinais de neblina;
• Mantenha distância segura do veículo à frente;
• Acenda os faróis baixos – tanto de dia quanto à noite. Já o farol alto, independente do horário, dificulta a visibilidade pela grande dispersão de luz emitida sob neblina;
• Não pare o veículo no acostamento;
• Nunca pare na pista;
• Não ligue o pisca-alerta com o veículo em movimento;
• Use a pintura de faixa da pista como referência do caminho a seguir;
• Fique atento a sinais sonoros externos que possam indicar uma situação atípica à frente como buzinas, sirenes e som de colisão;
• Deixe a janela aberta, ainda que parcialmente, para ouvir eventuais sinais sonoros;
• Não use aparelhos que possam dispersar a atenção;
• Deixe o para-brisa limpo;
• Mantenha o vidro aberto ou ligue a ventilação do carro para não embaçar os vidros;
• Caso julgue não ter condições de visibilidade para seguir viagem, pare somente em locais seguros como postos de abastecimento – nunca no acostamento.

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