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Cândido Mota inicia Semana Santa com celebrações da ‘Bênção de Ramos’

Neste sábado, a partir das 19h, haverá missa na igreja matriz Nossa Senhora das Dores e bênção de ramos na igreja Sagrada Família.

Vai começar neste sábado, dia 13, a Semana Santa em Cândido Mota. A partir das 19h haverá missa na igreja matriz Nossa Senhora das Dores e bênção de ramos na igreja Sagrada Família; em Frutal do Campo, às 19h30; e às 20h, no santuário Santa Clara. O Domingo de Ramos, dia 14, terá extensa programação na paróquia Nossa Senhora das Dores. A partir das 8h acontecerá a Benção dos Ramos nas escadarias da igreja matriz, na praça Monsenhor David. Também acontecerá a celebração na igreja São José e São Judas, às 8h, na igreja do patrimônio São Benedito, às 9h30; na igreja Perpétuo Socorro e São Francisco, às 18h; e em Nova Alexandria, igreja Santa Teresinha e igreja matriz, às 19h30. A programação segue durante a semana, com celebrações diárias.
O pároco, frei Haroldo Beneti, lembrou que na segunda, terça e quarta-feira da Semana Santa, a igreja se prepara para o Tríduo Pascal, contemplando o ‘Servo Sofredor’. “Nesse período, aparecem como figuras eloquentes, Maria, a Mãe de Jesus, Maria Madalena, que perfuma o corpo do Senhor, Pedro e Judas”, explicou. Ainda de acordo com o frade, na liturgia romana o Tríduo Pascal é ponto culminante da Semana Santa. “Não se trata de um tríduo preparatório para a festa da Páscoa, mas são três dias de Cristo crucificado, morto e ressuscitado. Tem início na celebração da Ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa, terminando com o domingo de Páscoa. São dias dedicados a celebrações e orações especiais”, explicou.
Ele lembrou que na Quinta-feira Santa é comemorada a última Ceia da páscoa hebraica que Jesus fez com os 12 apóstolos antes de ser preso e levado à morte na cruz. “Durante esta ceia, Jesus instituiu a Eucaristia e o sacerdócio cristão, prefigurando o evento novo da Páscoa cristã que se realizaria dois dias depois. O Cordeiro Pascal a partir dessa ceia, é Ele próprio, que se oferece num voluntário sacrifício de expiação, louvor e agradecimento ao Pai, mareando assim a definitiva aliança de Deus com a humanidade redimida do poder do maligno e da morte”, disse frei Haroldo.
O sacerdote explica “que a simbologia do sacrifício é expressa pela separação dos dois elementos: o pão e o vinho, a carne e o sangue, o Corpo e o Espírito de Jesus, inseparavelmente unidos e separados, sinal misterioso ao mesmo tempo de vida e de morte. Esse evento do mistério de Jesus é também profecia e realização do primado do amor e do serviço na sua vida e na dos que crêem, o que se tornou manifesto no gesto do lava-pés”.
E prossegue: “Depois do longo silêncio quaresmal, a liturgia canta o Glória. Ao término da liturgia eucarística, tiram-se as toalhas do altar-mor para indicar o abandono que o Senhor vai encontrar agora; a santa Eucaristia, que não poderá ser consagrada no dia seguinte, é exposta solenemente com procissão interna e externa a igreja e a seguir recolocada sobre o altar da Deposição até a meia-noite para adoração por parte dos fiéis. Na Sexta-feira Santa a igreja não celebra a Eucaristia. Recorda a Morte de Cristo por uma celebração da Palavra de Deus, constando de leituras bíblicas, de preces solenes, adoração da cruz e comunhão sacramental.
O pároco de Cândido Mota conclui: “A noite do Sábado Santo é a ‘mãe de todas as vigílias’, a celebração central de nossa fé. Nela a igreja espera, velando, a ressurreição de Cristo, e a celebra nos sacramentos. A liturgia da Noite Pascal tem as seguintes partes: Celebração da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia Batismal e Liturgia Eucarística. O Tríduo Pascal termina com as Vésperas do Domingo da Ressurreição”.

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