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Cândido Mota participa de mobilização contra a Leishmaniose

Semana Estadual de Mobilização contra a Leishmaniose Visceral Americana está acontecendo até o dia 14.

De 10 a 14 de agosto, é realizada em Cândido Mota a Semana Estadual de Mobilização contra a Leishmaniose Visceral Americana (LVA). De acordo com a Secretaria de Saúde, o tema deste ano é “#EuApoioeFaçoParte”. Durante a semana, a equipe da Vigilância em Saúde fará orientações à população sobre ações voltadas para os cuidados com animais de estimação e remoção de criadouros do inseto Lutmomyia Longipalpis (mosquito palha, transmissor da doença). Servem de criadouros galhos, folhas, esterco, fezes de animais e todo material orgânico em decomposição.
O veterinário Fernando Pereira Sirchia ressalta a importância do diagnóstico e tratamento, ambos disponíveis na rede pública. “A doença é transmitida para os cães e seres humanos pelo mosquito palha, que geralmente pica ao amanhecer e entardecer. As larvas deste inseto se desenvolvem em terra úmida, sombreada, com acúmulo de folhas, frutos e fezes de animais. A doença é caracterizada por febre durante muitos dias, perda de peso, fraqueza, anemia e aumento do fígado e baço. Em casos graves podem aparecer sangramentos. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede pública. Quando não tratada, pode evoluir para óbito na maioria dos casos”.
Nos animais os sintomas são emagrecimento, queda de pelos, crescimento das unhas, descamação da pele, fraqueza, feridas no focinho, orelhas, olhos e patas. A única forma de saber se os cães estão infectados é por meio de exames específicos de laboratório.
Para a equipe da Vigilância Epidemiológica de Cândido Mota, ‘o controle da Leishmaniose Visceral é um desafio para todos’. É importante que cada cidadão limpe seus quintais diariamente, recolhendo as fezes de animais, folhas e frutos apodrecidos para evitar a proliferação dos insetos’. “Este é mais um motivo para evitar a criação de animais de produção em ambiente urbano; tais como galinhas, porcos, cavalos e vacas. Nos animais de estimação deve-se cuidar da saúde e higiene, e manter acompanhamento veterinário, inclusive adicionar ao manejo geral o uso de coleira ou produtos repelentes de insetos, além de não permitir que os animais fiquem soltos nas ruas”, finalizou.

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