A Secretaria de Saúde e Higiene de Cândido Mota, através da Vigilância Epidemiológica, registrou na semana passada, o 9º caso confirmado de dengue no município desde o início do ano. Ainda segundo a secretária, houve também um aumento de usuários que procuram os serviços de saúde com sintomas para notificarem a doença.
“No momento, estamos aguardando o resultado de 11 exames. E a população deve ficar atenta aos sintomas. Aparecendo febre, dores no corpo, dor de cabeça, dor no fundo do olho manchas avermelhadas e coceira, procure a Unidade de Saúde mais próxima de sua casa”, informou Vânia Cavalcante.
Enquanto o município enfrenta um aumento dos casos de Covid-19, uma possível epidemia de dengue é extremante alarmante, visto que Cândido Mota já teve muitas pessoas acometidas pela doença, inclusive com óbitos.
“Com esse cenário, pode ser difícil reconhecer se os sintomas apresentados são de coronavírus ou dengue, já que as duas doenças apresentam sinais clínicos semelhantes”, alertou a secretária.
A Covid-19 e a dengue são doenças virais, provocadas por vírus diferentes, com comportamentos distintos.
O novo coronavírus é transmitido de uma pessoa infectada para outra. Uma pessoa doente, elimina partículas virais com seus espirros, gotículas de saliva, catarro e outras secreções e, ao ter contato próximo com outra pessoa, pode transmitir o vírus ou infectar objetos, superfícies e/ou ambientes.
Sendo assim, uma pessoa também pode se infectar com o vírus que causa a Covid-19 quando tem contato com objetos contaminados e toca as mucosas (olhos, boca e nariz), que são a porta de entrada para o vírus.
Já a transmissão da dengue ocorre pela picada do mosquito transmissor, o aedes aegypti. Desta forma, a dengue não é transmitida de uma pessoa doente para outra, mas pela picada do mosquito.
“Reforçamos que frente à pandemia do Covid-19, a equipe de Controle de Vetores está realizando visitas aos imóveis, seguindo as normas preconizadas pelo Ministério da Saúde. Os agentes estão usando máscaras e fazendo a assepsia das mãos com álcool em gel em todas as visitas. Segundo as normas estabelecidas, o distanciamento entre o agente e o morador deve ser respeitado”, ressalta Vânia Cavalcante.
Ela finaliza dizendo que não será realizada visitas domiciliar em imóveis cujo responsável no momento da atividade tenha idade superior a 60 anos, ou seja paciente de algum grupo de risco.
“Somente fazendo exames laboratoriais é que se tem certeza de que se está com a doença. O indivíduo que está com dengue deve ingerir muito líquido para evitar desidratação, repousar e procurar auxílio médico para que sejam tomadas as medidas de combate à doença e jamais se deve tomar medicação por conta própria”, finalizou a secretária da Saúde.

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