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Cândido-motense completa corrida de 100 km pela Cordilheira dos Andes

João Antônio Camargo Matiolli participou da ‘El Cruce 2022’, uma corrida de aventura extrema, cujo objetivo é cruzar a Cordilheira dos Andes, unindo Argentina e Chile.

O cândido-motense João Antônio Camargo Matiolli participou, de 1 a 3 de dezembro, da ‘El Cruce 2022’, uma corrida de aventura extrema de mais de 100 quilômetros, cujo objetivo é cruzar a Cordilheira dos Andes, unindo Argentina e Chile. Mais de dois mil corredores de 35 países diferentes participaram da corrida de montanha, que leva três dias pela Patagônia Argentina até a Chilena.
Entre os corredores, misturam-se homens e mulheres de diferentes idades, a maioria amadores e alguns de elite, que partilham a paixão por embarcar numa aventura que testa os seus próprios limites.
No trajeto, os participantes encontram vales, lagos, picos nevados, bosques, áreas rochosas e até vulcões. As variações climáticas na Patagônia são marcantes, então, durante o percurso, o participante se depara com variação de sol, frio, trechos de neve, ventos.

Aventureiro
“Comecei a correr na época da faculdade, por incentivo de um amigo, que foi o mesmo que me mostrou esse desafio, que é uma corrida de 100 km, divididos por três dias na Patagônia. Nesses dias acampamos na beira do lagos glaciais que existem por lá”, explicou.
A largada, segundo disse, foi da cidade de Villa La Angostura. “E percorremos a região. Subimos montanhas das cordilheiras dos andes, atravessamos bosques, lagos, locais com neve e muito vento”, relatou.
E continuou: “Eu aceitei o desafio por gostar de fazer coisas que as pessoas geralmente não fazem, gosto de sair do comum, ser um pouco fora da curva padrão”, admite o aventureiro cândido-motense.
Ele disse ter ‘sofrido bastante nos dias, mas o período de preparação o ajudou a manter o foco’. “Graças aos seis meses de preparação, consegui concluir o desafio, deu quase 22 horas acumuladas de prova e uma subida de 4,5 mil metros acumulados”.
E completou o cândido-motense: “Cabe ressaltar que quem me auxiliou na preparação física e mental foi o Fernando Sousa, profissional de Cândido Mota, que já estava comigo desde a época que fiz uma maratona em 2019, e mesmo nos dois não sabendo muito sobre esse tipo de corrida, ele topou mais uma vez o desafio e me preparou da melhor forma possível”.

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