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Carência afetiva

Artigo da psicóloga cândido-motense, Juliana C. Cassemiro.

A carência afetiva é caracterizada por uma dependência emocional extrema, na qual uma pessoa precisa da outra para se sentir feliz e amada, podendo se tornar dependente, sentindo-se incapaz de enfrentar suas dificuldades e frustrações sozinhas. A carência afetiva pode durar um período curto ou longo e algumas pessoas vive no estado de carência uma vida inteira.

Alguns sinais que indicam carência afetiva:
• dependência emocional ou necessidade de outras pessoas para se sentir feliz;
• tendência à submissão por medo de perder os relacionamentos;
• excesso de cobranças e pressão sobre companheiros, amigos e familiares;
• ciúmes e tentativas de controle;
• dificuldade para defender as próprias ideias ou fazer planos individuais;
• aceitação de relações ruins por receio de ficar sozinho;
• sentimento de inferioridade;
• necessidade de chamar a atenção das pessoas.

O afeto significa a capacidade de dar e receber, não apenas ganhar. A pessoa só preencherá seu “vazio” no momento em que estiver bem consigo mesma e saber lidar com momentos sozinha. O afeto existe e é demonstrado de diversas formas pelo ser humano. Se a causa da carência for um trauma de infância, a psicoterapia também desatará os nós que a prendem.
É necessário reconhecer as próprias dores emocionais, dessa forma a pessoa pode se entender melhor e manter um maior controle sobre si, sobre seu corpo, seus pensamentos e sobre a sua própria vida. Não duvide da sua capacidade de confiar em si mesmo. Procure ajuda especializada de uma psicóloga.

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