A cândido-motense Anna Ferrari foi quem desenvolveu a Bioargila. Filha de Hilda e de Ademir Ferrari, os pais sempre fizeram de tudo para que ela estudasse e construísse um futuro grandioso. Anna se formou em química pela Fema, e em 2016 foi morar em Londrina/PR, fez mestrado pesquisando produtos naturais no Laboratório de Fitoquímica e Biomoleculas da professora Maria Luiza.
“Me apaixonei pela área, e no segundo ano do mestrado consegui uma vaga no melhor laboratório de produtos naturais do Brasil e fiz um estágio de seis meses em Araraquara, na Unesp, com a professora Vanderlan Bolzani”, conta a cândido-motense.
Em seguida, a CEO da Bioargila entrou para o doutorado ainda no estudo dos produtos naturais, desta vez, voltado para aplicação em cosméticos. “No começo do meu doutorado a terceira maior empresa do mundo no setor de produção de ativos cosméticos, a Symrise, se interessou pela minha pesquisa de doutorado e comprou o meu projeto junto com a Universidade Estadual de Londrina (UEL). Então comecei a estudar frutos nativos que tivessem um alto poder de combater o envelhecimento da pele para futuramente poder incluir na linha de produção desta grande empresa”, ressalta Anna Ferrari.
E em meio a tantos projetos, no meio da pandemia, a doutoranda em Química iniciou a própria empresa de cosméticos, a Bioargila. “Comecei enchendo saquinhos de argila em casa e vendendo para as minhas amigas e, em pouco tempo, a demanda passou a ser tão grande que precisei industrializar e aumentar a produção. Busquei a ajuda do Vitor Castilho, da Starter, de Cândido Mota, que me ajudou a fazer a nova identidade visual da empresa, que conquistou o coração de muitas mulheres!”, diz.
Com o fim da pandemia, a Bioargila passou a atender lojas e farmácias. “Hoje a nossa venda atual é focada principalmente no varejo, onde atendemos mais de 300 lojas nos Estados de São Paulo, Paraná e Minas”, conclui a cândido-motense.