O ciclista Alexandre Catozzi, o ‘Tortuga’, iniciou no mês de março, um projeto em que pretende pedalar 30 mil quilômetros, passando por 13 países da América do Sul. Saindo de Campinas, ele passou por Cândido Mota no último dia 1º, onde foi fotografado pelo cândido-motense Fabrício Milck, que também pratica o ciclismo.
Em seu site https://pedaldotortuga.com.br/, ‘Tortuga’ conta sobre o projeto, que consiste em percorrer a América do Sul de bicicleta, com foco na travessia do Deserto de Atacama, no Chile. “Parti nesta aventura de Campinas/SP em meados de março, em direção a Foz do Iguaçu (tríplice fronteira) seguindo para Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. O retorno ao Brasil será pelo Estado do Amapá, em direção a Altamira, alcançando assim, a tão sonhada e temida Transamazônica, finalizando o projeto em Cabedelo, na Paraíba. Fácil não!? (risos)”, escreveu o aventureiro.
“Como um sonho, sempre puxa outro, pretendo utilizar toda vivência, registros, fotos, diferenças e suas culturas, paisagens e seus relevos e tudo que este projeto/vida irá me proporcionar. Serão aproximadamente 30 mil km rodados por 13 países, diversas cidades, vilarejos, aldeias e muitos causos e histórias para contar, em um futuro livro”, contou.
Para ter uma reserva financeira inicial, o ciclista conta que vendeu praticamente tudo que o que tinha a amigos e familiares, que passarão valores mensais, por um curto período, a serem utilizados em alimentação, emergências e manutenção da bike. “Durante o percurso, estarei trançando meus artesanatos e transacionando umas criptomoedas, me tornando assim o primeiro ‘cryptohippie descentralizado’, com o objetivo de ajudar no custeio desta jornada. Além de poder exercer trabalhos de garçom e barman pelas cidades onde passarei. Nesses casos, precisarei passar algumas semanas na mesma cidade, tendo em vista um local de trabalho e um bom lugar para dormir ou acampar com segurança”, disse ‘Tortuga’.
Em seu site, ele deixa algumas maneiras de o ajudar financeiramente via pix, depósitos bancários e ou transferências em criptomoedas. “Mesmo que eu desenvolva todo e qualquer trabalho durante a minha viagem, preciso lembrar que estarei isolado em alguns períodos, distante de pessoas e cidades. Nesse caso, o apoio de todos será necessário. Agradeço a aqueles que estão e que puderem me ajudar, estando assim também fazendo parte da minha história”, agradeceu o aventureiro, de 50 anos.