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Comunidade Pietá oferece tratamento para depressão há 18 anos em Cândido Mota

A Casa foi fundada em 2002, pelo coordenador José Roberto Begosso, o ‘Beto’, e neste mês de março está completando 18 anos.

De acordo com a OMS, a Organização Mundial de Saúde, atualmente mais de 120 milhões de pessoas sofrem com a depressão no mundo – estima-se que no Brasil, são 11 milhões, 6% da população, diagnosticados com depressão. E cerca de 850 mil pessoas morrem, por ano, em decorrência deste ‘mal do século’. Para ajudar essas pessoas, portadoras de sofrimento emocional, existe em Cândido Mota, a Casa de Acolhimento Pietá, da Associação Filantrópica ‘Jesus Te Chama’.
A Casa foi fundada em 2002, pelo coordenador José Roberto Begosso, o ‘Beto’, e neste mês de março está completando 18 anos, com atendimento de aproximadamente cinco mil pessoas neste período.
“O sofrimento emocional e/ou, transtorno afetivo, também conhecidos como depressão, independe de classe, seja ela social, econômica, política ou sanitária, pode afetar qualquer pessoa, seja qual for a idade, pois pode ser genética. Com a tecnologia, onde as pessoas não tem o lado afetivo, e menos contato com a família e amigos. Também o materialismo e consumismo, muito presentes nos dias de hoje, podem ser causas desses transtornos, mas não há uma explicação concreta para a depressão”, ressaltou Beto.

‘Beto’ com um dos voluntários da Casa, David Graciano

Segundo ele, antes do acolhimento na Casa, que é referência no Brasil e já recebeu pessoas de outros países, as pessoas são atendidas em um núcleo da comunidade, espalhados em 15 cidades do Estado de São Paulo e Paraná. “Nossos núcleos atendem crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes, e caso seja necessário, é oferecido o acolhimento na Casa, porém, só para maiores de 18 anos. O primeiro acolhimento avalia o estado emocional e psicológico da pessoa, para depois iniciar o tratamento físico, psíquico e espiritual na Casa, que possui uma área de interação com o meio ambiente. A natureza é reintegradora, e por isso é uma importante aliada na luta contra a depressão”, disse o coordenador e fundador da Comunidade Pietá.
A Casa de Acolhimento conta com 12 funcionários, entre equipe multidisciplinar, enfermeiros, terapêuticos e voluntários, que auxiliam na reintegração das pessoas. Sem auxílio federal, estadual ou municipal, a Associação realiza, anualmente, quatro eventos para arrecadar fundos e proporcionar a manutenção e melhorias na Casa de Acolhimento. Em contrapartida, também recebe ajuda das pessoas internas, como cortesia gratuita, que ajuda em 50% na manutenção da Casa, além de doações voluntárias. Recentemente, foi iniciada a construção de 10 salas onde serão realizados tratamentos terapêuticos individuais, além de dois banheiros, para atender a demanda.
Em Cândido Mota, o núcleo da comunidade fica na rua Salvador Farah, nº 373, junto a sede do Cerea, no jardim Alvorada. A comunidade possui ainda núcleos nas cidades de Assis, Quatá, Ourinhos, Pirajú, Espírito Santo do Turvo, Ubirajara, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, e nas cidades paranaenses de Jacarezinho, Siqueira Campos, Curitiba e Paranavaí. “Quem tiver interesse, é só procurar um de nossos núcleos nos dias de atendimento, que são gratuitos”, disse Beto.
Já a Casa de Acolhimento Pietá fica na rodovia Fortunato Petrini (SP 266), quilômetro 452, no bairro rural da água do Almoço, município de Cândido Mota/SP. O email da comunidade é comunidadepieta1@hotmail.com. Dúvidas e mais informações pelos telefones (18) 99714 7590 ou (18) 99781 6804, com Juliana ou Marcos.

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