O diretor do projeto que relata uma parte da história do município de Cândido Mota, intitulado ‘Gigante Vermelho. Ontem, hoje… 100 anos’, Alessandro Sachetti, apresentou o cartaz do filme ‘Estação Cândido Mota 1918’, que está em fase final de edição e deve ser lançado nos próximos dias.
O projeto do cândido-motense é um dos premiados pela Lei Aldir Blanc, estabelecida por órgãos governamentais, e que ficou à disposição de gestores municipais, para que criassem legislação própria em cada localidade, estimulando os cidadãos a aderirem à iniciativa. Em Cândido Mota, o projeto foi encampado pela Prefeitura, logo no início da pandemia, através do ex-prefeito Roberto Bueno, ex-secretário da Educação Celso Josepetti e ex-diretora do Departamento de Cultura Luciane Caron. E teve continuidade com a gestão posterior, que tem o atual prefeito Eraldo Pereira, a secretária da Educação Elaine Fontana e o diretor de Cultura Alex Dias.
Alessandro Sachetti explica que o projeto inicialmente previa apenas 20 minutos de duração, ‘mas teve tanto material interessante com os entrevistados que não tem como deixar de fora, e o documentário passou a ter em torno de uma hora’. “Entrevistamos o professor Walter Marroni, historiador que nos emprestou todo seu conhecimento e seu trabalho feito na década de 70 como roteiro inicial de pesquisas; o ferroviário aposentado Izaías de Arruda, o engenheiro civil Totonho Vieira, neto do primeiro prefeito da cidade Antônio da Silva Vieira, o engenheiro agrônomo Fausto Chadi, o jornalista José Augusto Doná, diretor do jornal e portal O Diário do Vale, e o também historiador e grande cuidador da memória da nossa cidade, Romildo Pereira de Carvalho”.
Ainda segundo o diretor, ‘o projeto foi pensando com viés educacional’. “O filme vai ficar disponível para todas as escolas da cidade, inclusive com debates comigo e com convidados nas escolas da cidade. Fico muito feliz em poder compartilhar e de alguma forma registrar a nossa história”, frisa o cândido-motense, que reúne experiências profissionais na área de cinema em várias regiões do Brasil, atuando com diversos diretores.
O documentário, narrado por Júlio Cesar Brito, com assistência de fotografia de Izabela Ribeiro, tem participação especial do escritor Nelson Motta, comentarista de Cultura e Cinema da Rede Globo, que é bisneto de Cândido Motta.
Guilherme Dias Gomes é o novo delegado de Cândido Mota
Natural de Florestópolis/PR, o profissional atuou como Escrivão de Polícia na grande São Paulo/SP, antes de se formar na Academia de Polícia de São Paulo (Acadepol)