Foi lançado na noite de quarta-feira, dia 16, no plenário ‘Gilfredo Boretti’, da Câmara Municipal de Cândido Mota, o documentário ‘Estação Cândido Motta 1918’. Ele integra o projeto ‘O Gigante Vermelho: Ontem – Hoje… 100 anos’, de autoria do produtor Alessandro Sachetti, e foi contemplado através de edital pela Lei Aldir Blanc, que destinou auxílio ao setor cultural durante o estado de calamidade pública durante a pandemia da Covid-19.
“A intenção é que esse material sirva, primeiramente, às escolas, para que através deste material, as crianças e adolescentes aprendam e conheçam as origens do nosso município. Que saibam não só quem foi a pessoa Cândido Mota, mas também a razão do município ter esse nome, além das datas e dos fatos importantes para formação e crescimento da nossa cidade”, comentou Alessandro Sachetti.
O produtor cândido-motense explica que o projeto inicialmente previa apenas 20 minutos de duração, ‘mas teve tanto material interessante com os entrevistados que não teve como deixar de fora, e o documentário foi finalizado com mais de hora’. “Entrevistamos o professor Walter Marroni, historiador que nos emprestou todo seu conhecimento e seu trabalho feito na década de 70, sobre o início da cidade, que serviu como base de roteiro; o ferroviário aposentado Izaías de Arruda, o engenheiro civil Totonho Vieira, neto do primeiro prefeito da cidade Antônio da Silva Vieira, o engenheiro agrônomo Fausto Chadi, o jornalista José Augusto Doná, diretor do jornal e portal O Diário do Vale, e o também historiador e grande cuidador da memória da nossa cidade, Romildo Pereira de Carvalho”.
Ainda segundo o diretor, ‘o projeto foi pensando com viés educacional’. “O filme vai ficar disponível para todas as escolas da cidade, inclusive com debates comigo e com convidados nas escolas da cidade. Fico muito feliz em poder compartilhar e de alguma forma registrar a nossa história”, frisa o cândido-motense, que reúne experiências profissionais na área de cinema em várias regiões do Brasil, atuando com diversos diretores.
O documentário ‘Estação Cândido Motta 1918’, narrado por Júlio Cesar Brito, com assistência de fotografia de Izabela Ribeiro, teve participação especial do escritor Nelson Motta, comentarista de Cultura e Cinema da Rede Globo, que é bisneto de Cândido Motta. “Durante o trabalho de pesquisa, descobri o Nelson Motta e entrei em contato com ele, que não tinha certeza que o nome da cidade de Cândido Mota seria o mesmo que do bisavô. Nas pesquisas que fazia, ele contou que algumas vezes até via o nome da cidade, mas nunca imaginou que fosse se bisavô, por conta de sua família possuir no sobrenome dois ‘T’s’. Mas com todas as pesquisas, conseguimos mostrar ser a mesma pessoa, e ele ficou muito feliz, contribuindo com uma narração para o documentário”, disse o produtor.
O filme está disponível no canal do produtor Alessandro Sachetti, no Youtube.