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‘Dona Mariquinha’ contemplando a História

Crônica do historiador cândido-motense, Romildo Pereira de Carvalho, fala da senhora Maria Clarinda Siqueira.

Alguns meses antes de terminar a Primeira Guerra Mundial, em 1918, aqui na nossa cidade, ainda habitada por índios, nascia lá na Barra Mansa, na época pertencia a Platina, a simpática, cativante e com muita disposição, a senhora Maria Clarinda Siqueira, mais conhecida e carinhosamente chamada de Dona ‘Mariquinha’. Ela nasceu no dia 28 de maio de 1918, em plena Guerra Mundial e no meio da Gripe Espanhola.
Filha do Senhor Saturnino Francisco de Siqueira e da Senhora Olímpia Frauzino da Costa, Dona Mariquinha teve mais 12 irmãos e mais um adotado pelos seus Pais, ela nos conta que este irmão saiu de casa só depois de casado.
Em 1946, aos 28 anos, ela se casa com o Senhor Sergilio Ferreira, conhecido como Sérgio, este trabalhou por muitos anos no Grupo Escolar, hoje onde é a ‘Escola Clotilde de Castro Barreira’. Ele lá aposentou e tornou-se muito conhecido na cidade; e no ano 2000, Sérgio partiu para a morada de Deus. Dona ‘Mariquinha’ também lecionou no ‘Grupão’.
Sérgio e ‘Mariquinha’ tiveram duas filhas, a Luzia Edna e a Olímpia do Carmo. Hoje elas moram em Maringá, no Paraná, acrescendo a família netos e bisnetos.
Um ano após o casamento, ou seja, em 1947, eles compraram uma chácara, hoje onde é a rua Ercília Stratiotto Bolfarini, lá reside até hoje a Dona ‘Mariquinha’, cercada, protegida e bem cuidada pelos vizinhos que ela ‘adotou’ e eles a ‘adotaram’ também como sendo da família, tornando uma só: o Afonso, o Cido, e o Osvaldo Delantônia e as suas respectivas famílias; Zé Beto Dionísio e a esposa Míriam e os filhos Lucas e Laís… entre outros vizinhos.

Dona ‘Mariquinha’, conta que em 1947, na chácara, por sugestão de um tio do Compadre Monsenhor Floriano, este foi padrinho de Batismo da filha Olímpia do Carmo, eles plantaram Jabuticabas e vendiam para o Paraná, e a vizinhança ia lá para degustarem as frutas.
Dona ‘Mariquinha’, aos 102 anos de muita disposição, sempre contemplando a vida com o olhar da Esperança e da Fé em Deus, agradecendo sempre aos Céus, a sua longevidade, presenciou muitos fatos históricos, e está passando pela Pandemia do Coronavírus, sempre com muita determinação e cercada pelos amigos e familiares, que devem ter uma ‘inveja’ saudável dos seus 102 anos! Louvado seja sempre o nosso Amigo e Senhor Jesus Cristo!

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