A conta de energia elétrica é uma das despesas mensais essenciais no orçamento de famílias e empresas. No entanto, muitos consumidores não sabem exatamente como ela é composta, o que pode gerar dúvidas sobre os valores cobrados. A fatura vai além do custo do consumo de eletricidade e inclui uma série de taxas, impostos e encargos que influenciam o valor final. Pensando nisso, a Energisa Sul-Sudeste preparou uma explicação detalhada de cada item que compõe a conta de luz. O objetivo é ajudar os consumidores a compreenderem como a fatura é formada, identificar o que está sendo cobrado e entender o impacto de cada custo. Essa transparência pode contribuir para um uso mais consciente e eficiente da energia elétrica, reduzindo desperdícios e gerando economia.
“Acompanhar o consumo não é apenas olhar o valor final da conta. A conta de energia é a soma do seu consumo, mais impostos, encargos setoriais, custos do processo de produção da energia elétrica e, dependendo do período, acréscimo da bandeira tarifária vigente. Ou seja, a tarifa da energia traz uma série de cobranças que resultam no total a ser pago todo mês”, explica o gerente de Serviços Comerciais da Energisa Sul-Sudeste, Helber Corsaletti.
Sua conta em fatias
É importante saber que o valor da tarifa é definido pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), responsável pelas regras e fiscalização do setor elétrico no Brasil. É ela que também determina os processos de reajuste ou revisão tarifária de cada concessionária.
De forma simples, é possível separar o sistema de energia em três etapas básicas: geração da energia, transmissão e, por último, a distribuição da energia que chega ao consumidor final (residências, estabelecimentos comerciais e industriais). O total da tarifa considera a soma dos custos desse processo, mais o consumo do imóvel, os encargos setoriais, impostos diretos, acréscimos da bandeira tarifária vigente e outros serviços.
“Quando a conta chega ao consumidor em uma fatura única, muitas vezes ele não percebe outros valores que compõem a tarifa. Esses valores são arrecadados pela distribuidora, por meio da conta de energia, e repassados diretamente às empresas responsáveis por cada uma dessas fases do processo produtivo da energia”, esclarece Helber.
Sendo assim, em uma conta cujo valor final é R$ 100, por exemplo, 29% vão para a empresa responsável pela geração de energia, que podem variar conforme o nível de reservatórios do país. Outros 14,1% ficam com as empresas transmissoras, que transportam a energia até as subestações, além de manutenções e investimento no sistema. A maior fatia, 37,7%, é destinada ao pagamento de encargos e impostos cobrados pelos governos federal, estadual e municipal, inclusive a Contribuição de Iluminação Pública (CIP), que é repassada integralmente às prefeituras.
O que fica com a Energisa?
Do total da conta de energia, 19,2% são repassados para a Energisa, responsável pela distribuição de energia. A empresa tem a obrigação de usar esse montante para distribuir a energia a todos os 850 mil clientes da sua área de concessão; pagar fornecedores e prestadores de serviços; renovar e fazer a manutenção da sua frota; manter e ampliar a rede e os sistemas elétricos, bem como investir na modernização e melhoria da qualidade dos serviços prestados.
Por fim, quando a composição da conta de energia é compreendida, o cliente consegue identificar quais os hábitos precisam ser adotados por toda a família para evitar que a conta venha mais alta por causa do desperdício de energia elétrica. (Colaborou Assessoria de Imprensa)