Assim pode ser definido esse frade capuchinho que cativou os cândido-motenses pelo zelo e dedicação à sua missão. São mais de 20 anos entre os cândido-motenses, tempo que permitiu que grandes laços de amizade se firmassem.
O nome de frei Saul Peron é citado com destaque e os vestígios do seu ministério sacerdotal tão fecundo alicerçam a fé do povo que reconhece nele um grande homem de Deus. Hoje, aos 88 anos de idade, com sua bengala, o seu passo um pouco mais lento, continua sendo um testemunho de entrega e de amor.
Arte
Poucos sabem, mas o religioso também se dedica à arte… a sua arte! Ele faz decupagens, colagens, mosaicos, arranjos, pinturas e montagens repletas de significado e sentimento.
Tudo é inspiração para o frade artista: estampas, galhos, vidros, pedaços de madeira, papelão, folhas de árvore, pedras, tecidos, pisos, etc. Sua criatividade não tem limites e o resultado é sempre surpreendente.
O seu ‘atelier’ é composto por um acervo de mais de 60 peças. E todas com imagens religiosas. A Virgem Maria é a mais representada nos seus variados títulos, bem como Jesus Salvador.
Mas, também podem ser encontrados Claras, Franciscos, Teresinhas, Bakhitas e até mesmo São Luís e Santa Zélia Martin.
O dinamismo e a vitalidade mostram a força da sua fé, e os seus trabalhos artísticos a sua religiosidade, fruto de sua intimidade com Deus.
“Nossa gratidão pela presença do estimado frei Saul na Fraternidade Capuchinha de Cândido Mota e nossas orações pela sua vida”, dizem os fiéis, que o acompanham nesses mais de 20 anos de morada no chão vermelho de Cândido Mota.