Quando nasci, em 1968, um amigo já laçava o gado no pasto, levava os animais ao matadouro e começava a sua habilidade com as facas nas mãos, ganhando seu sustento, na profissão de açougueiro.
Ele é filho dos queridos e saudosos Francisco de Almeida (‘Chico Nica’) e da senhora Durcília Melo Almeida, casal que teve um super ‘time’ de filhos: Lorival, Laércio, Ludjero, Lupércio, Leotildes, Lair, Lairton, Loilda, Leonilda, Leonardo, Leonias, José e Lucinéia. Cansei de digitar os nomes destes 13 irmãos… Imaginem meus amigos, minhas amigas, como foi então para criá-los. (risos)
Estou falando do amigo Lairton de Almeida, ‘mãos de faca’, casado com a bondosa e simpática Clarice Pepece. Em janeiro deste ano completaram ‘bodas de ouro’, junto às três belas filhas: Adriana, Simone e Cristiane, os genros e os netos: João Victor, Maria Fernanda, Miguel, Pedro Henrique e a Marina.
Lairton teve açougue em Assis e chegou a trabalhar aqui com o seu irmão, o saudoso açougueiro Ludjero.
Em 1977 montou o seu Açougue Nossa Senhora Aparecida, na rua Coronel Valêncio, número 456, estando há 43 anos no mesmo endereço, prezando pela qualidade do gado e oferecendo uma carne que faz bem aos olhos e ao estômago. (risos)
Em 1977 teve três alegrias… o nascimento da filha Cristiane, a inauguração do seu açougue e a conquista do Campeonato Paulista pelo Corinthians, depois de um jejum de 23 anos.
Por um bom tempo, seus irmãos, os saudosos Ludjero, Leonias e José de Almeida, também eram proprietários de açougues aqui na cidade; os três já fazem morada celestial e atualmente o filho do José de Almeida, o Daniel, trabalha com o tio no açougue, e o filho do Leonias, o Leonias Júnior, também trabalha com o tio Lairton. A sobrinha Rosângela, filha do saudoso Ludjero, continua com o açougue que era do pai.
Seu açougue, além de ter uma boa clientela de décadas, é um ponto de encontro de amigos, que começam a chegar às 6 horas para a conversa agradável e tomar aquele cafezinho com açúcar ou com adoçante. Por lá passam os seresteiros da madrugada, Homero Mota, os irmãos Quintino, Gerson Vasques, este é quem escolhe o gado (risos), o Michel Rodela ‘Ladem’, o Joel Baldessera, o Ricardo Buchaim, o açougueiro ‘Tatu’, o Germano,. O saudoso Aristeu Manfio também frequentava… entre outras figurinhas carimbadas que só encontramos lá.
Há um ditado que diz, “que Deus ajuda a quem sempre madruga”. E Deus tem ajudado o amigo Lairton, lhe concedendo uma bela profissão, uma bela família, uma bela amizade. Ele é um dos mais tradicionais açougueiros da nossa querida cidade, aqui da Coronel Valêncio Carneiro de Castro, sempre fazendo o seu melhor na profissão, pela família, pela sociedade. Só o café eu não sei porque nunca tomei. Neste dia 25 de novembro completou 73 primaveras.
Devido à pandemia, não fará um churrasco para todos os familiares e amigos, mas seu genro, o Rafael Maroubo, já comprou uma novilha e estará engordando o animal para fazer aquele churrasco depois da pandemia. Só que o Rafael falou que vai convidar só palmeirense… estou comprando uma camisa do Palestra para o aniversariante. O Rafael também falou que se o Palmeiras for campeão mundial vai comprar mais uma novilha, carneiro, porco… ‘porco não se mata, se torce para ele’, deve frisar o Rafael!
Lairton Almeida, uma ‘lenda viva’ para todos os familiares, amigos, enfim, uma alma boa! Louvado seja sempre o nosso Amigo e Senhor Jesus Cristo! Paz e Bem!
Romildo Pereira de Carvalho cabeleireiro, graduado em História e Bacharel em Direito.