A Paróquia Nossa Senhora das Dores, de Cândido Mota, realizou neste sábado, dia 2, duas missas na Capela da Ressurreição, do cemitério, celebradas pelo frei Emerson Aparecido Rodrigues e pelo pároco frei Décio Pacheco de Bezerra. As celebrações eucarísticas tiveram grande participação dos fiéis, que foram rezar pelos seus falecidos no Dia de Finados.
Para melhor acomodação dos fiéis que participaram das missas, a Prefeitura do município instalou tendas e disponibilizou cadeiras, oferecendo conforto e proteção.
Em sua homilia, frei Décio pediu para ‘vivermos o hoje, amando e perdoando’. “Estejamos com os rins cingidos: Estejamos prontos para a missão, ela sempre será urgente. Amar e perdoar hoje, não deixar para depois. O que tem a falar com os amados, fale hoje… Pois o passado é saudade, futuro pertence a Deus e temos apenas o presente para agir e expressar o que somos e temos. Hoje nos reunimos para um dos momentos mais delicados e profundos de nossa caminhada de fé, o dia de Finados, em que recordamos aqueles que partiram deste mundo. Trazemos no coração lembranças, saudades, um amor que, mesmo na ausência, pulsa com vida. E, ao contemplar as leituras de hoje, encontramos palavras que são como uma luz suave, um sopro de esperança que aquece o coração mesmo na dor”, disse o pároco.
Neste Dia de Finados, o cemitério de Cândido Mota recebeu milhares de visitantes. Segundo dados levantados na secretaria, existem hoje quase 5 mil sepulturas, e mais de 37 mil pessoas sepultadas em Cândido Mota.
Os túmulos mais visitados foram do frei Paulino Rôveri, que faleceu aos 75 anos em 1995, frei Nicolau Paschoal, que faleceu aos 72 anos em 2002, e da irmã Maria Domênica Morino, que morreu aos 70 anos em 2001, além do memorial do Asilo São Vicente de Paulo, local feito para lembrar os moradores da entidade já falecidos e da capela em homenagem a frei Galvão. Outros túmulos visitados foram de Rita de Cássia, também conhecida como ‘Rita Padoia’, a quem algumas pessoas atribuem milagres através de sua intercessão, e da jovem Fernanda Toledo Garrido Guazelli, eleita rainha do rodeio em 2002, que faleceu sete dias depois de sofrer acidente na rodovia ‘Benedito Pires’, em 29 de outubro de 2002.
O registro do primeiro sepultamento no cemitério de Cândido Mota é do dia 24 de outubro de 1924, porém, antes desse período, outras pessoas haviam sido sepultadas no local.