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Nossa Pátria Amada

Artigo do cândido-motense Romildo Pereira de Carvalho, graduado em História, Bacharel de Direito.

Neste dia 7 de setembro de 2022, a nossa Pátria Mãe Gentil, o Brasil, completará 200 anos de sua independência, onde vimos há dois séculos, a liberdade raiar lá no horizonte e o temor servil foi afogado nas margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, onde D. Pedro, provavelmente declarou o seguinte: “Às cortes querem mesmo escravizar o Brasil, cumpre, portanto, declarar já a nossa independência. Desde este momento estamos definitivamente separados de Portugal: Independência ou morte seja a nossa divisa”!
A vinda da família real de Portugal em 1808, foi um prelúdio para a nossa independência, o rei de Portugal, D.João VI, chegou aqui fugindo da invasão do Napoleão Bonaparte.
Ficaram aqui até 1821, onde a Revolução Liberal do Porto, de 1820 exigiu sua volta, sob pena de perder seu trono.
Alguns progressos tiveram relevância durante o ‘Período Joanino’, como por exemplo, a abertura dos portos às nações amigas, instalações de museus, bibliotecas, criação da Imprensa, fundação do Banco do Brasil e a fundação do primeiro jornal ‘A Gazeta do Rio de Janeiro’.
Ainda em 1815, D.João VI, eleva o Brasil, a condição de Reino Unido, deixando de ser colônia.
O filho de D.João VI, Pedro de Alcântara, chegou aqui ainda criança e despertou nele um sentimento de Pertença a nossa Pátria Gentil, a nossa brava gente!
Mesmo sua família indo embora permaneceu aqui como príncipe Regente, embora Portugal pedindo seu retorno, provavelmente ele disse: “Se é para o bem de todos e para a felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico”.
E também estava rompendo suas afinidades com Portugal, onde todas as ordens que chegavam de Portugal, tinha que ter o seu Aval, com o famoso, ‘Cumpra-se’.
Ao declarar a nossa independência, D.Pedro I, foi coroado nosso Imperador.
Com a nossa Independência, nasceu o espírito de nacionalidade, despertando a nossa cidadania, que foi e deve ser a nossa semente para também deixar nascer em nós o sentimento de Pertença, ou seja, termos a consciência que fazemos parte de uma grande nação, onde nossa ‘brava gente’ nunca perdeu a esperança ‘dos filhos teus’, que nunca fugiram da luta.
Sempre desenvolvendo o amor pela pátria, através do patriotismo, o respeito pelas cores da nossa bandeira, o civismo, sempre devemos entoar ao bom tom, os nossos hinos: nacional, da Independência, da bandeira…
O respeito tem que ser preponderante, levando a manifestação da tolerância, cada um deve acolher o outro como ele é, em todos os aspectos, onde a premissa de que cada ser é único e carrega o ‘dom de ser capaz de ser feliz’, deve ser respeitada, com a bandeira da empatia, sempre nos colocarmos no lugar do outro.
Roguemos aos céus que dê discernimento as nossas autoridades em todas as esferas legalmente constituídas que olhem com ternura a toda a nossa gente, o solidário povo brasileiro, que nestes 200 anos de liberdade sempre ousou a ter fé, resistir e a vencer a todas as dificuldades que passaram, até chegarmos na tão sonhada democracia.
Viva a nossa Pátria, viva o povo brasileiro.

Romildo Pereira de Carvalho, graduado em História, Bacharel de Direito.

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