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Passageira de carro que bateu em carreta tombada em Ibirarema descreve acidente: ‘Parecia uma parede no meio da pista’

Família viajava de Presidente Prudente com destino a São Paulo, onde pegaria um voo para Maceió; uma pessoa ficou gravemente ferida.

A passageira do carro com placas de São Paulo que atingiu uma carreta carregada de sucata que tombou na Rodovia Raposo Tavares (SP-270) em Ibirarema conta que todos que estavam no veículo viveram momentos de desespero.
O acidente aconteceu na noite de quarta-feira, dia 23, no km 406. A carreta estava carregada com toneladas de sucata e tombou após o motorista perder o controle do veículo provavelmente após passar por um buraco.
A carreta ficou atravessada na pista e parte da carga espalhada na via, bloqueando todo o trecho. A auxiliar de enfermagem Nathalia Oliveira Germim, de 20 anos, estava no carro, que seguia pela via, com o pai, motorista do veículo, a mãe, a irmã e avó, de 69 anos, que precisou ser hospitalizada após ter se ferido gravemente na colisão.
Em entrevista ao g1, Nathalia disse que a rodovia não tinha nenhuma iluminação e chovia no momento do acidente.
“Meu pai estava dirigindo devagar porque a Raposo Tavares é perigosa, toda escura e começou a chuviscar e estava difícil de enxergar. Foi em um trecho de subida e quando começou a descer, ele viu o caminhão, estava escuro e parecia uma parede no meio da pista”, lembra.

A jovem conta que a família saiu de Presidente Prudente, onde visitaram uma tia, e voltavam para São Paulo, onde moram, e que todos iriam viajar na noite do dia seguinte ao acidente, nesta quinta-feira (24). Eles tinham um voo marcado para Macéio, mas a viagem que precisou ser cancelada.
A avó de Nathalia, uma idosa de 69 anos, estava no banco traseiro entre as netas e sofreu ferimentos no fêmur, ombros e quadril. Os demais ocupantes não se feriram. Ela foi socorrida e levada para Santa Casa de Assis, onde está internada e deve passar por cirurgias nos membros fraturados.
Toda a família continua em Assis acompanhando a recuperação da avó. A Nathália conta que tudo foi muito rápido e o pai fez o que era possível para evitar um acidente pior.
“Não tinha o que fazer, [a carreta] tava de ponta a ponta, então, ou a gente ia direto no entulho, ou a gente subia na ribanceira e o carro capotava. Meu pai estão parou e foi o melhor que ele poderia fazer, pelo menos não entrou ferro no carro, não chegou a quebrar o vidro”.
“A gente não conseguiu nem ver que era entulho, não conseguiu ver nada. Quando a gente conseguiu ver já era tarde demais e não tinha o que fazer, foi literalmente uma parede no meio de uma estrada”, completa.
A auxiliar de enfermagem disse ainda que um motociclista que seguia logo atrás parou e ajudou a sinalizar o trânsito até a chegada do policiamento e das equipes da concessionária.
As causas do acidente ainda serão investigadas. O motorista da carreta não se feriu e o veículo foi retirado apenas na tarde desta sexta-feira, dia 25, quando a pista foi totalmente liberada.

(G1)

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