A Polícia Civil de Cândido Mota ouviu, em declarações, o investigado de ter praticado o homicídio ocorrido na última semana, em chácara próximo ao Anel Viário Eduardo Mazanatti.
Conforme Boletim de Ocorrência registrado no último dia 10, após eventual discussão em uma chácara, possivelmente motivada por divergência quanto ao local de permanência da irmã do investigado, houve disparos de arma de fogo que feriram duas pessoas e acabaram provocando a morte de uma terceira.
Assim que comunicado do ocorrido, a autoridade policial compareceu ao local e realizou contato com os policiais militares que atenderam à ocorrência, além de ter requisitado o comparecimento dos peritos da Superintendência da Polícia Técnico-Científica, bem como demais exames pertinentes.
Além disso, houve a instauração do Inquérito Policial, tendo como natureza homicídio qualificado por motivo fútil, emboscada ou outro recurso que tenha dificultado a defesa da vítima, além das lesões corporais em concurso formal, visando apurar quais foram as causas dos disparos, o que teria motivado o crime, quem seria o autor e eventuais partícipes.
Após diligências preliminares e oitivas de algumas testemunhas, no último dia 15, o advogado do investigado, Sérgio Augusto Alves de Assis, apresentou seu cliente na Delegacia de Polícia de Cândido Mota, para prestar esclarecimentos necessários ao descobrimento da verdade, colocando-se à disposição da Justiça para apuração dos fatos.
O investigado negou as suspeitas que recaem sobre si. Afirmou que chegou a ouvir nas redes sociais que o crime teria sido motivado por homofobia, mas declarou que não tem qualquer preconceito quanto a isso, já que se trata de um fato normal nos dias de hoje.
Por sua vez, a defesa afirmou que o investigado é inocente e que não foi o autor dos disparos de arma de fogo que provocaram a morte de uma pessoa e as lesões corporais em outras duas, que também estavam no local.
Acrescentou, também, o advogado de defesa, que os fatos estão sendo apurados, e assim que for aberto o pleno contraditório e ampla defesa, em especial no bojo de eventual ação penal a ser instaurada, produzirá as provas necessárias e suficientes que esclarecerão os fatos e inocentarão o seu cliente, acreditando que nem mesmo haverá decisão de pronúncia.
A Polícia Civil prossegue nas diligências, aguardando o resultado de exames realizados, além de proceder a oitivas de testemunhas e à colheita de outras informações que permitam a integral resolução do caso.