A prefeitura de Cândido Mota decretou ontem, situação de emergência devido à paralisação dos caminhoneiros. A medida permite que a gestão municipal tome as providências necessárias, a fim de amenizar o impacto da paralisação no dia a dia da prefeitura. O movimento dos motoristas, que já dura nove dias, gerou crise no abastecimento de combustíveis e outros materiais, nos mais variados segmentos. A decisão foi tomada pelo prefeito Roberto Bueno, após reunião com secretários e diretores de departamentos realizada na manhã desta terça-feira, dia 29, no gabinete.
O poder executivo também deliberou outro decreto, que dispôs sobre ponto facultativo deste dia 30 nas repartições públicas municipais, em virtude de que o desabastecimento de combustíveis, gerado em razão da greve dos caminhoneiros, afeta diretamente no transporte de boa parte dos servidores públicos do município.
A prefeitura informou ainda que dentro das diretrizes de emergência quanto ao funcionamento dos serviços públicos em Cândido Mota, ficou decidido que são serviços públicos essenciais para fim do decreto: atendimento à saúde (transporte e atendimento de pacientes oncológicos e hemodiálise, urgência e emergência); coleta de lixo domiciliar na sede do município e nos Distritos de Nova Alexandria e Frutal do Campo, que será realizada às segundas-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras; no distrito de Santo Antônio do Paranapanema, o Porto Almeida, e no patrimônio São Benedito e região, será realizada às quartas e sextas-feiras; segurança pública (auxílio logístico às policias Militar, Civil e Corpo de Bombeiro); e Conselho Tutelar.