A secretária-geral da OAB SP, Daniela Magalhães, visitou a Subseção de Cândido Mota na sexta-feira, dia 10, em mais uma etapa do Plano de Interiorização da Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo.
O encontro, liderado pelo presidente da OAB local, Antonio Valmir Sachetti, discutiu projetos que devem ser executados ao longo do ano, voltados ao conceito da nova era das Casas da Advocacia.
Além da estrutura física, com acessibilidade e modernas ferramentas de trabalho para atuação dos profissionais, as Casas também buscam atender, de maneira mais humanizada, a advocacia e os moradores da cidade e região. “Fui o primeiro presidente e passamos a trabalhar na construção da Casa. Aqui é feita a Assistência Judiciária, temos uma área de lazer para os advogados e um time de futebol”, contou Sachetti.
Os encontros seguem a missão central da gestão atual da OAB SP: aproximar a Secional das 251 Casas da Advocacia espalhadas pelo Estado e levar os mesmos benefícios, serviços e estrutura da capital para o interior. “Essas visitas são oportunidades de entender as dificuldades e demandas da advocacia paulista. Onde tiver uma advogada e um advogado, a OAB SP estará lá, prestando apoio e unindo esforços para buscar melhorias”, afirmou Daniela Magalhães, que é a coordenadora-adjunta do Plano Nacional de Interiorização da Advocacia.

Palestra em Assis
Daniela Magalhães também esteve em Assis, onde ministrou a palestra ‘Advocacia 4.0’, falando sobre a transformação digital.
“Em um mundo cada vez mais tecnológico e competitivo, profissionais do Direito precisam explorar, cada vez mais, a chamada advocacia 4.0, que impõe algumas inovações na forma de trabalhar, como saber interpretar melhor os dados e adquirir habilidade de comunicação mais eficaz”, disse.
A dirigente destacou a importância da adaptação de advogadas e advogados às novas tecnologias, para que se mantenham competitivos frente às demandas do Direito moderno. Ela reforçou, ainda, que a advocacia está passando por uma transformação digital que requer se conectar a um mundo altamente tecnológico e de forte concorrência.
“É necessário adquirir novas competências. Além das hard skills, é inevitável ter habilidades de comunicação, saber interpretar dados e ter flexibilidade para lidar com as pessoas. Em seu escritório, por exemplo, o mínimo que você precisa ter é digitalização de documentos, nuvem para arquivar os seus arquivos, chatbot”, destaca Magalhães, ao citar alguns serviços básicos para que os profissionais estejam inseridos na advocacia 4.0.
A secretária-geral da Secional paulista abordou o tema no ‘I Congresso da 15ª Região das Mulheres Advogadas’. Iniciativa da Subseção de Assis, por meio da presidente da Casa, Lenice Antunes Dias, o evento reuniu mais de 200 advogadas e advogados da cidade e região. Magalhães fez parte do painel ‘Empreendedorismo Jurídico’, que contou, ainda, com as palestrantes Karina Simonetti (advogada de Assis) e Daniela Batista, diretora do Procon do município.