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‘Hoop’ participa de trabalho que recebeu prêmio mais importante da oftalmologia mundial

O prêmio é uma iniciativa global para a prevenção da cegueira lançado em colaboração com a Organização Mundial da Saúde e com a Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira.

Três instituições que combatem a cegueira e ampliam o acesso à oftalmologia no Brasil foram as grandes vencedoras do prêmio António Champalimaud de Visão de 2019, que garante $ 1 milhão de euros aos laureados. É o principal prêmio do mundo na área e foi concedido ao Instituto da Visão Ipepo da Escola Paulista de Medicina e Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp, à Fundação Altino Ventura de Pernambuco, e ao Serviço de Oftalmologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), instituições que atuam de forma independente com algumas das populações mais vulneráveis do Brasil, seja nas periferias pobres de grandes centros urbanos ou em aldeias remotas da Amazônia.
Um dos trabalhos que contribuíram para conquistar a premiação destaca os problemas com a visão em bebês com microcefalia congênita, causadas pelas mães infectadas pelo Zika Virus, que teve a completa participação do corpo clínico do Hospital de Olhos Oeste Paulista, Hoop, e Instituto Brasileiro de Combate a Cegueira, o Inbrace, de Assis.

Presidente de Portugal Marcelo Rebelo de Souza entrega prêmio a profissionais que autuaram no trabalho

O Prêmio António Champalimaud de Visão tem o apoio da ‘Visão 2020 – O Direito à Visão’, uma iniciativa global para a prevenção da cegueira lançado em colaboração com a Organização Mundial da Saúde e com a Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira. “O prêmio é reconhecido pelas principais instituições oficiais de saúde no mundo, que são a OMS e a agência mundial de prevenção à cegueira”, ressaltou o diretor do Hoop, o médico Ossires Maia Júnior.
O prêmio foi entregue pelo presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, ao professor doutor Rubens Belfort, presidente do Ipepo, e a Marcelo Ventura, presidente do Instituto Altino Ventura. A premiação é atribuída anualmente e alternadamente entre as contribuições para a investigação genérica na área da visão (em anos pares) e contribuições para o alívio dos problemas da visão, fundamentalmente nos países em desenvolvimento (em anos ímpares).
“O prêmio não se dirige apenas às grandes organizações mundiais, mas a todas as organizações que, independentemente da sua dimensão, consigam demonstrar resultados com grande impacto. Estas podem ter âmbito local, nacional, regional ou internacional”, ressaltou Maria Júnior.
E completou: “O júri do prêmio é constituído por um distinto painel de reputados cientistas internacionais e de notáveis figuras públicas, cujas vidas têm sido dedicadas à resolução dos problemas e à supressão das necessidades do mundo em vias desenvolvimento. Este prêmio demonstra a importância da oftalmologia brasileira no cenário mundial, impactando na melhora na qualidade de vida das pessoas”.

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