A comunidade católica de Palmital/SP perdeu seu mascote na noite de terça-feira, dia 6. O cachorro Bento, fiel companheiro do padre Luiz Fernando Dias em celebrações e eventos, morreu aos 7 anos. “Bento, companheiro do nosso pároco, está nas mãos do Pai, sentiremos muito sua falta Bento nas missas junto com a gente, fica as lembranças”, diz nota divulgada em rede social da Paróquia de Santo Antônio.
O animal estava com um tumor na cabeça e, mesmo com os cuidados de uma equipe veterinária, não resistiu.
Bento ganhou destaque ao se tornar o animal de estimação que acompanhava o padre Luiz Fernando, seu tutor, em praticamente todos os compromissos e viagens, principalmente em missas e outras celebrações religiosas, inclusive casamentos. “Ele é mais conhecido do que eu. Tem pessoas que não sabem meu nome, mas conhecem o Bento, então eu sou o ‘padre do cachorro Bento’”, brincou o religioso ao dar depoimento para reportagem publicada pelo G1 em outubro do ano passado.
Ele mantinha uma convivência fraterna com o animal. Bento, que era um mistura rottweiler com pastor alemão, tinha cerca de 40 quilos e adorava tirar fotos. Ele tinha um comportamento dócil, sem deixar de ser territorialista.
“Quando o Bento está em casa ou no carro comigo, eu preciso avisar que as pessoas que se aproximam são amigas, aí ele sossega”, contou o padre.
O animal foi adestrado pelo próprio tutor, “sem violência e com muito amor”. Após perder outro cão que o acompanhou por anos, Luiz Fernando havia ganhado Bento de uma paroquiana, com dois meses de vida. “Fiz uma votação entre os coroinhas para escolher o nome dele, e Bento foi uma homenagem ao Papa Bento XVI”, explicou o padre que desde sua infância é apegado aos animais.
A notícia da morte de Bento repercutiu em redes sociais e a Paróquia de Santo Antônio publicou vídeo lembrando momentos do padre Luiz Fernando com seu fiel companheiro nos últimos sete anos.
(Jornal da Comarca | Palmital)