Na noite de quinta-feira, dia 04, um jovem foi assassinado com tiros na cabeça. O corpo de Wellinton Diogo Faustino dos Santos, de apenas 21 anos, foi encontrado na rodovia ‘Fortunato Petrini’ (SP 266), próximo à entrada do Balneário, em Florínea/SP, após ser ‘desovado’ na ponte do rio Dourado, entre o município e o distrito de Frutal do Campo, em Cândido Mota/SP. Quatro homens foram presos e são investigados por homicídio, ocultação de cadáver e associação criminosa. Eles fugiram para Assis após a barbárie.
A descoberta do crime teve início quando a Polícia Miliar recebeu um chamado, enquanto fazia patrulhamento de rotina pelo Jardim Eldorado. Ao chegarem à rua Clarindo Gomes Álvares, avistaram um veículo Gol, vermelho, estacionado, com três indivíduos aparentemente nervosos ao redor, e o quarto, do outro lado da rua. Ao perceberem a viatura, um dos homens tentou mudar de direção, levantando suspeitas.
Durante a abordagem, os policiais notaram que o veículo estava ensanguentado e viram um homem de 35 anos retirando tênis sujos de sangue, além de outro par na calçada e mais um dentro do carro. Os suspeitos inicialmente deram versões conflitantes sobre o sangue, mas três deles acabaram confessando que haviam cometido um homicídio e jogado o corpo no rio.
O corpo de Wellinton foi encontrado preso em galhos de árvore na margem do rio, após ser atingido por tiros na cabeça. Os envolvidos alegaram que o crime teria sido motivado por uma dívida de drogas que outro rapaz, de 25 anos, tinha com a vítima, mas versões contraditórias foram apresentadas sobre o motivo do assassinato.
Os quatro homens, de 35 anos, 26 anos, 25 anos e 23 anos, foram conduzidos à delegacia, onde permaneceram em silêncio e optaram por se manifestar apenas em juízo.
O veículo utilizado no crime, os tênis sujos de sangue, aparelhos celulares e valores em dinheiro foram apreendidos como provas. Os suspeitos aguardarão a audiência de custódia na cadeia pública de Lutécia/SP. A polícia continua investigando o caso para esclarecer todos os detalhes desse crime brutal.
Relatos dos crimosos à polícia:
Três deles narraram que estavam no bar bebendo, quando chegaram outros dois. Os dois pediram uma carona pois iriam ter ‘uma conversa’ com a pessoa de WD (vítima), pois um deles tinha algumas contas com ele a acertar.
Segundo dois dos rapazes presos, um dos amigos disse que iria bater e matar WD, no entanto, os dizeres foram proferidos em tom de brincadeira, não podendo imaginar que de fato iria acabar com a vida de WD.
Um dos rapazes foi dirigindo o veículo e os outros três indivíduos embarcaram no banco de trás. Encontraram WD nos arredores da ‘caixa d’agua’ de Florínea, tendo ele embarcado no veículo no banco do passageiro.
No trajeto, nas proximidades dos condomínios, na saída da cidade, um deles começou a questionar WD sobre dívidas de drogas, tendo dito: ‘você sabe que eu tentei te ajudar né’. Ato contínuo sacou uma arma e desferiu de 3 a 4 tiros na cabeça dele. Em seguida determinou que o motorista seguisse rumo à ponte onde então jogaram o corpo no rio.
Após, voltaram para Assis, e foram a um local que não souberam precisar, tendo entregue a arma a um indivíduo desconhecido. Então rumaram ao endereço onde foram abordados pela polícia militar.
Por sua vez, um deles confessou aos policiais ter atirado em WD, entretanto, negou que a motivação seria por dívida de drogas, narrando que o homicídio se deu em razão de ter descoberto que ele estava saindo com sua esposa. Narrou também que jogou a arma no rio após arremessarem o corpo.
Por fim, outro rapaz nada quis declarar a respeito dos fatos. Diante do ocorrido, eles foram conduzidos algemados ao plantão policial para as providências legais.
À polícia, os quatro indivíduos optaram por ficarem em silêncio, dizendo que só se manifestarão em juízo, na presença de advogado.
(Colaborou com informações Abordagem Notícias)