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Campanha de vacinação contra a paralisia infantil é prorrogada

Em Cândido Mota, a vacina está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e unidades de Estratégias Saúde da Família (ESF) dos distritos.

O Estado de São Paulo prorrogou a campanha de vacinação contra a poliomielite até o final de junho. Em Cândido Mota, a vacina está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e unidades de Estratégias Saúde da Família (ESF) dos distritos.
Os pais ou responsáveis devem procurar uma unidade de saúde, munidos da carteira de vacinação da criança.
A Campanha Nacional visa atualizar as carteiras de vacinação de crianças menores de 5 anos, além de aplicar uma dose adicional da vacina oral da poliomielite nas crianças com idade de 1 a 4 anos. Não é necessário fazer agendamento nas unidades de saúde.
A ação também tem o objetivo de resgatar as altas coberturas vacinais dos programas de rotina que já ocorreram no passado, já que o país foi classificado, em 2023, como de alto risco para a reintrodução do poliovírus devido à queda na cobertura vacinal por anos consecutivos desde 2015.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o Estado de São Paulo aplicou 185.247 doses até o dia 12 de junho. A pólio selvagem foi eliminada no Brasil em 1989 e em São Paulo em 1988. O ato fez com que o país recebesse a certificação de área livre da doença em 1994.

Doença e os sintomas
A paralisia infantil é a forma popular de referência a poliomielite. É uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus.
A infecção de adultos e crianças ocorre por meio do contato direto com fezes ou secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas através de tosse, espirro ou mesmo durante uma conversa, e ainda por objetos, alimentos ou água contaminados.
Nos casos graves, quando a pessoa não foi vacinada, pode provocar paralisia dos membros inferiores. A falta de saneamento e as condições precárias de higiene constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus.
Febre, mal-estar, dores de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e até mesmo meningite constituem os principais sintomas da doença. Na forma mais grave, ocorre a flacidez muscular que afeta os membros inferiores.
A doença pode causar sequelas que estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus e geralmente são motoras e sem chances de cura. As sequelas podem ser tratadas através de fisioterapia para melhorar a qualidade de vida e consequentemente diminuir os seus efeitos.
A vacinação é a única forma de prevenção da doença, por isso, todas as crianças menores de 5 anos devem receber a vacina.
O esquema vacinal é de três doses da vacina injetável (VIP) ministrada aos 2, 4 e 6 meses de idade, e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente (VOP), a gotinha.

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