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#Somos Gigantes

Artigo do colaborador voluntário de O Diário do Vale, José Reynaldo Bastos da Silva.

Lá se foi mais uma edição do Rodeio “Gigante Vermelho”. Uma tradição que já remonta às bodas de prata; 25 anos, um quarto de século de festa popular com energia sempre renovada, cada vez maior e melhor.
Sintetiza a alma sertaneja de todas as gerações que se congraçam por 4 noites com recorde de público sempre sendo batido a cada ano.
Para onde caminhamos? Só Deus sabe. Mas temos uma certeza: a passos firmes com absoluto sucesso.
Na base da pirâmide, atualmente está uma Comissão Organizadora, a Associação Clube de Rodeio “Gigante Vermelho”.de Cândido Mota. Figuras abnegadas do povo que abraçaram a causa e produzem efeitos diferenciados no cenário do circuito de rodeios do Brasil.
Na Comissão, todos são igualmente importantes. Uma organização exemplar onde cada participante tem a mesma e única estrela compartilhada de excelência em planejamento e gestão de uma autêntica festa do peão que extravasa emoção à comunidade regional.
Parêntese se abra a duas figuras, baluartes da motivação e atuação no meio de amizade em que se inserem há tempo e atualmente são os geniais promotores do evento. Estou falando da Audrei Franco, que é de Cândido Mota, e seu esposo Vinícius, cantor e compositor que faz dupla com João Bosco e incorporou Cândido Mota na sua criatividade. Coincidência não. Divina Providência sim. A união Vinícius e Audrei, seus familiares, Sarinha e irmãs, colegas de trabalho, Mané Marobo, César Arruda e rol de amizades, principalmente no meio artístico que compartilham, trazem “estrelas reluzentes” da música sertaneja que figuram no top 10 do sucesso de cada ano que se sucede no palco do “Gigante”. Uma grade de shows de máxima qualidade. Assim sobe junto o nome de Cândido Mota no cenário da fama.
Da “Terra Roxa de Paixão”, do Aimoré Teodoro Ramos, o inesquecível “índio amigo” ao novo tempo do “Gigante Vermelho”, de Audrei e Vinícius, Cândido Mota faz história como “um carro alegre cheio de gente contente” de Milton Nascimento.
Não existe mais carro de boi gemendo no estradão, nem sequer o sertão de Pena Branca e Xavantinho, Sérgio Reis ou, mais antigo, de Lourenço e Luís ou do ‘Goma Arábica’ da Rádio Nacional de São Paulo, dos idos 60. Mas a poeira vermelha aqui em Cândido Mota continua ungindo nosso povo, nossa gente. Marca indelével de uma saga de união e solidariedade popular. “Canta a tua aldeia e serás universal” – assim dizia Tolstói (1828-1910). Assim queremos nós porque #somos gigantes …

José Reynaldo Bastos da Silva é Geólogo, Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Geociências e Meio Ambiente e Advogado, colaborador voluntário de O Diário do Vale.

(Foto: Clube de Rodeio Gigante Vermelho/Divulgação)

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