300 MERCADOS DISPONÍVEIS
O Brasil alcançou um marco histórico no agronegócio com a abertura de 300 novos mercados internacionais em menos de dois anos. O feito consolida o país como um dos principais players globais do setor. O resultado foi obtido em pouco mais de 23 meses, graças ao esforço conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 62 novos destinos foram incorporados à pauta exportadora brasileira.
PANORAMA ECONÔMICO
O Departamento Econômico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) divulgou a edição de dezembro do “Radar Macroeconômico”, que apresenta informações sobre o panorama econômico brasileiro. O Produto Interno Bruto (PIB) totalizou R$ 3 trilhões no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 0,9% frente ao trimestre imediatamente anterior, e no acumulado dos últimos quatro trimestres o aumento foi de 3,1%, segundo dados do IBGE.
MONITORANDO
A primeira quinzena de dezembro foi marcada por bons volumes de chuva de Norte a Sul do país, o que favoreceu a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra. Estas informações estão presentes na edição de dezembro do Boletim de Monitoramento Agrícola, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura.
MUDANÇAS LIMITADAS
Embora o recente acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul traga oportunidades para o agronegócio brasileiro, analistas do Rabobank acreditam que as mudanças serão limitadas. A redução de tarifas e a abertura de cotas ocorrerão ao longo de vários anos, com resistência de alguns países, especialmente em relação à carne bovina e frango. O Brasil já é um exportador significativo para a UE, representando 11% das importações do bloco de produtos alimentícios e agrícolas, mas sua cota de carne bovina é pequena em comparação com Argentina e Uruguai. A reportagem é do jornal Folha de S.Paulo.
UVA/CEPEA
O mercado de uva no Vale do São Francisco (PE/BA) permaneceu firme na semana (16 a 20/12). De acordo com agentes consultados pelo Hortifrúti/Cepea, o ritmo de comercialização foi mais lento do que o usual neste ano, o que tem dificultado o giro dos estoques de uvas e diminuído a necessidade de novos carregamentos aos centros de distribuição. Ainda assim, a demanda esteve alinhada à baixa oferta disponível.
RESILIÊNCIA EM 2024
O mercado paulista de açúcar cristal branco mostrou resiliência em 2024 frente aos desafios internos e externos. Segundo pesquisadores do Cepea, a menor oferta, somada à competição entre os diferentes destinos da cana-de-açúcar, evidenciou as estratégias das usinas em maximizar suas margens diante de um cenário de incertezas. Levantamentos do Cepea mostram que a safra 2024/25 se iniciou, em abril, com cotações médias superiores às do mesmo período de 2023.
ALGODÃO
O programa Cotton Brazil, da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), informou que no fim do ano comercial 2023/24, o Brasil se tornou o maior exportador mundial de pluma – antecipando uma meta que estava prevista para 2030. A união de forças e a atuação estratégia ajudam a explicar o resultado. O Brasil embarcou 2,7 milhões de toneladas de algodão – 85% a mais que no ano comercial anterior (2022/23). O País forneceu 28% de toda a pluma comercializada no período, e pode fechar o ano de 2024 batendo a marca dos US$ 5 bilhões exportados.
RECICLAGEM
No dia 5 de dezembro, mais de 1 tonelada de redes de pesca foi destinada à reciclagem. O material foi recolhido pelo Projeto Petrechos de Pesca, executado pelo Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, com apoio da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag) e financiamento da Petrobras. O projeto, vem sendo realizado desde fevereiro de 2023, no Núcleo Regional de Pesquisa do Litoral Norte, em Ubatuba-SP.
SECA
Conforme a última atualização do Monitor de Secas, entre outubro e novembro, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em 16 unidades da Federação. No Estado de São Paulo a área com seca seguiu em 100% de seu território entre setembro e novembro. Desde o período entre julho e setembro de 2022, é a primeira vez que SP registra seca na totalidade do estado por três meses consecutivos. A seca se abrandou no Estado de São Paulo entre outubro e novembro com a redução significativa da área com seca grave de 47% para 11% do estado.
(Com informações de assessorias)