Dezessete ciclistas saíram de Cândido Mota na tarde desta quinta-feira, dia 10, para fazer o ‘Caminho da Fé’, uma das cicloviagens nacionais mais famosas. Juntamente com integrantes de Palmital e Paraguaçu Paulista, os cândido-motenses seguiram de Van até o município de Águas da Prata, onde iniciaram nesta sexta-feira, dia 11, o percurso de aproximadamente 350 quilômetros até o Santuário Nacional Aparecida.
O trajeto reúne fiéis e devotos em uma aventura por rotas de tirar o fôlego, com paisagens belíssimas.
Pedalando cerca de 70 km por dia, por muitas paisagens naturais, plantações, estradas de asfalto e subidas que provam a fé, o grupo de ciclistas pretende chegar em Aparecida na terça-feira, dia 15, pela manhã.
Caminho da Fé
O Caminho da Fé é uma versão brasileira inspirada no Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Ele foi criado para dar estrutura e suporte aos peregrinos que já costumavam usar essas rotas para se dirigirem até o Santuário de Nossa Senhora de Aparecida, oferecendo a essas pessoas infraestrutura e pontos de apoio.
A inauguração da ideia ocorreu em 2003, com ponto de partida em Águas da Prata/SP. Hoje, os peregrinos têm a oportunidade de alterar o seu caminho, de acordo com os pontos de partida que são mais favoráveis a eles. Há saídas de diferentes cidades além de Águas da Prata, como: Cravinhos, Paraisópolis, São Carlos, Descalvado, Mococa e Tambaú.
O ciclista atravessará a Serra da Mantiqueira por estradas vicinais, trilhas, bosques e asfalto. O caminho proporciona excelentes momentos de reflexão e de fé, integrando o homem à natureza.
Para saber por onde ir, é só seguir as setas amarelas, que marcam todo o caminho, além de se orientar pelos mapas e informações disponíveis no site oficial do Caminho da Fé.
História
O Caminho da Fé de bicicleta é uma ideia que nasceu em 2003, com Clóvis Tavares de Lima, Iracema Tamashiro e Almiro José Grings. Juntos, eles idealizaram o caminho, aproveitando o terreno e explorando o terreno brasileiro ao seu melhor.
Os três criadores do Caminho da Fé demarcaram toda a extensão que partia de Tambaú, cidade do interior de São Paulo, a Aparecida do Norte, também no estado. No caminho, placas sinalizando sobre distâncias e rotas, além de fazendas, pousadas e hotéis serviram como apoios do trajeto que hoje conta com mais de 800 km.
